domingo, 30 de setembro de 2012

Uma pessoa está sempre a aprender

Hoje ouvi no telejornal um senhor a explicar a origem do nome do ping-pong (vulgo ténis-de-mesa). Esteve ele a contar com todo o afinco que esse nome deriva do som que a bola faz ao bater na mesa. Para quem ainda não tivesse percebido bem, ele clarificou, dizendo que quando a bola bate de um lado parece que faz "ping" e quando bate no outro parece que faz "pong".
E é por estas e por outras que eu adoro ver o telejornal! Há sempre qualquer notícia bombástica para surpreender o espectador. É que eu ia jurar que o ping-pong era um desporto chinês inventado por monges budistas e que o nome tinha um qualquer significado especial, tipo aquela coisa do "Yin & Yang", estão a ver? Yin Yang, Ping Pong, é tudo muito parecido. Mas afinal é por causa do som! C'um catano, com esta é que eu não estava nada a contar!

sábado, 29 de setembro de 2012

Quero parir numa novela, faxabor!

Às vezes gostava que a minha vida fosse uma telenovela. Brasileira, de preferência. Em primeiro lugar, porque adoro o sotaque. Assim como há pessoas que sempre desejaram entrar num táxi e dizer "siga aquele carro!", eu sempre quis ter a oportunidade de gritar "Osvaldo, você é um safado, um cachorro, um cafagestxi!"
Em segundo lugar, porque aqueles gajos têm sempre uns pequenos-almoços espectaculares, com direito a bolo e fruta e suquinho dji laranja. Não há cá torradas feitas à pressa com pão duro de há dois dias, nada disso! E nunca acordam em cima da hora, têm sempre tempo para se sentarem tranquilamente à mesa, em família... Enfim, uma verdadeira alegria.
Mas aquilo que me leva mesmo, mesmo, mesmo a desejar viver numa novela são as gravidezes que aquelas gajas têm. Ontem estava eu no meu momento de apodrecimento cerebral do dia, a assistir ao último episódio de "Insensato coração", quando vejo a personagem principal, a Marina, com um grande sorriso na cara a dizer "Ai, que me rebentaram as águas". Assim, com esta leveza toda. Como quem diz "ups, ri-me tanto que até molhei a cueca". Não houve cá gritos, contracções insuportáveis, pessoas em alvoroço... Nada disso. Eu até estava a ver que o puto lhe escorregava pelas pernas abaixo sem ela dar conta, mas por acaso isso não aconteceu. E na cena seguinte lá aparecia ela com o bebé ao colo, magríssima como sempre. Bitch!

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

E por falar em manifestação

Não estou mesmo a perceber porque é que anda tudo a cair em cima (salvo seja... Quer dizer, se calhar até anda muita gente a cair-lhe em cima no verdadeiro sentido da expressão, mas isso já é outro assunto) da rapariga que abraçou o polícia na manifestação, só porque ela está a aproveitar a visibilidade que o seu gesto teve para subir na vida. Para que é que marcaram o protesto? Não foi com o objectivo de exigir uma vida melhor para os portugueses? Então pronto, a rapariga foi à manifestação e conseguiu uma vida melhor. Se calhar até estava desempregada e a passar dificuldades e agora está feliz, olha que bom para ela! Se teve de mostrar as maminhas para o conseguir, isso já é problema dela. São as mamas dela, não são as de mais ninguém, portanto não estou a entender porque é que anda tudo tão apoquentado com isto.
E além disso, toda a gente passa a vida a refilar porque ninguém se despe para as revistas masculinas e porque as portuguesas são umas púdicas e coiso e tal, mas depois aparece uma moça disponível para dar o corpinho ao manifesto e já é rotulada de vaca e oportunista e interesseira. Não há quem entenda esta gente.

Provavelmente até deu o tal abracinho ao senhor agente da autoridade de forma totalmente inocente, se calhar até foi só porque o achou giro e porque gostaria de lhe saltar para a espinha, sem nunca pensar que isso teria tanto impacto. E se pensou, olhem, dou-lhe os meus parabéns porque nesse caso a rapariga é um génio do marketing e merece tudo o que lhe está a acontecer. De uma forma ou de outra, não prejudicou ninguém para o conseguir e se está a aproveitar faz ela muito bem.

Às vezes chego à conclusão que os portugueses são todos muito solidários e amorosos quando estão todos metidos na m****, mas se alguém conseguir sair de lá, ui! Pára tudo, que isso é que não pode ser! Se estás feliz já não podes ser nosso amiguinho! 

Haja paciência!...

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Ricardo, tu lê-me isto com atenção, rapaz!

Não sei se já tiveram conhecimento de um jovem que diz que encontrou o grande amor da sua vida na manifestação de dia 15 de Setembro e que agora pelos vistos anda a mover mundos e fundos para encontrar a rapariga. E vocês pensam "oh, que bonito". Pois. Pensam vocês e pensa muita gente, que eu já vi uma data de amigas minhas com o pito aos saltos (como eu adoro esta expressão) à custa desta história. E eu ao princípio também achei fofinho, confesso. Tão fofinho que acabei por ir à página que o rapaz criou no Facebook para promover a sua missão. Conta então o Ricardo (assim se chama o rapaz) que a Diana (assim se chama a moça que 90% das portuguesas estão a invejar neste momento), assim que os seus olhares se cruzaram, lhe sussurrou "apanha-me!", tendo de seguida fugido por entre a multidão. Ora, isto já por si é, como dizer isto sem que ninguém fiquei chocado... Pois, estúpido. Não faz sentido absolutamente nenhum. "Ai que está ali o grande amor da minha vida, ai deixa-me cá fugir correndo o risco de nunca mais o ver". Estamos, claramente, perante um caso de extrema necessidade de atenção. Mas tudo bem, eu dou o desconto, isto até é romântico e tal e se calhar a rapariga sempre sonhou com uma cena cinematográfica destas. Tudo bem, eu juro que entendo. E lá foi o rapaz, feito cavaleiro andante sem cavalo, a correr por entre as pessoas que gritavam "Passos para a rua, a luta continua!". As pisadelas que ele não deve ter dado à malta, estão a imaginar? Aqui está uma história de amor que deve ter valido umas boas dores nos calos de muita gente. Mas pronto, ele lá conseguiu encontrar a Diana! Yeeeey, temos final feliz! Temos? Pois... Não. Afinal não temos.
Ao que parece, os dois pombinhos ficaram a conversar num jardim até de madrugada. Mas a querida da Diana, ao invés de deixar de ser sonsa e agarrar o homem, decidiu que queria fazer joguinhos (e não, não eram joguinhos pornográficos, suas mentes sujas! Antes fossem!). Ela sugeriu ao jovem que ele a encontrasse antes de ela regressar a Paris. Não lhe daria qualquer tipo de contacto, nem sequer o apelido. E agora anda-me o pobre do rapaz a espalhar papéis pela rua e a pendurar lençóis com o nome da moça em estátuas e pontes. E eu pergunto: havia necessidade? Não bastava à menina Diana aquela coisa do "apanha-me"? Não brincou o suficiente às escondidas quando era catraia? Sinceramente, se se tivessem apaixonado à primeira vista sem terem tido oportunidade de trocar palavras, eu até entendia. Agora assim, já desenvolvi algumas teorias acerca da personalidade da miúda:

a) É a filha do meio, tem dez irmãos e procura actualmente a atenção que nunca teve em criança.
b) Tem personalidade histriónica e precisa urgentemente de um psicólogo (não há por aí nenhum que se ofereça para tratar do caso da pequena?)
c) Nunca teve um gajo atrás dela e está tão excitada com a ideia que quer fazer render o peixe ao máximo.
d) Está a gozar à grande com a cara do Ricardinho.
e) É simplesmente parva.

Agora a sério, oh Ricardo. Tu, que até és um rapaz tão meloso e que podias fazer tanta mulher feliz... Tens mesmo a certeza que queres ir por aí? É que, repara... Se a rapariga estivesse caidinha por ti, não corria assim o risco de nunca mais te pôr a vista em cima, percebes? Vá, não chores e parte para outra, anda lá. Pois, eu sei que as mulheres às vezes são mázinhas, sim, eu admito que quando queremos conseguimos ser verdadeiras cabras... Mas ouve o que eu te digo, Ricardinho. Eu sei que meio mundo acha que esta história é mais bonita que a de Pedro e Inês, mas eu acho mesmo que estás só a fazer figura de parvo. Ouve o voz da sensatez, vá, não sejas teimoso. Lindo menino.

(para quem estiver interessado a assistir a esta linda história de amor, aqui fica a página que o menino criou: http://www.facebook.com/pages/%C3%80-Procura-de-Diana/417224098340686)

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Sei que estou a envelhecer...

Quando deito fora os garrafões de água vazios sem sequer pensar duas vezes.

É que antigamente, nos meus tempos de moçoila jovem e louca, guardava sempre dois ou três para fazer a sangria nos jantares caseiros com amigos. Aqueles jantares em que só começávamos a comer por volta das 23h, saímos de casa lá para a 1h e tal da manhã e íamos quase de directa para as aulas... Hoje em dia, entro em colapso nervoso se constato que vou dormir menos de seis horas.

Acho que o próximo passo é começar a pensar em investir num creme anti-rugas. Ou num anti-celulite. Ou num anti-depressivo... Ou nos três! 

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Herpes labial: um grande passo para alcançar a felicidade

Apesar de haver aquela teoria que diz que toda a gente é portadora do vírus do herpes e que este se pode manifestar em qualquer altura e em qualquer pessoa, a verdade é que há por aí muita malta paranóica com esta questão. Podem estar a morrer de sede, mas se o único portador de uma garrafa de água num raio de 10 km tem a infelicidade de já ter tido herpes... Não bebem! Nunca na vida! Antes morrer de desidratação do que ter uma mini couve-flor a habitar-lhes os belos e carnudos lábios durante uns dias. Já para não falar dos que vão mais longe e se recusam terminantemente a dar umas beijocas bem dadas a alguém com o mesmo problema. E arrastam-se com um ar muito infeliz, dizendo "Aaaaaaiiii, eu e o Zé Roberto nunca vamos poder ser felizes juntos! Ele é tão giro, tão bom rapazinho, é de boas famílias e até sabe cozinhar e tudo, mas... Ele tem herpes! Oh, porquêêê?? Porque é que o destino é tão crueeeeel??" Ok, talvez esteja a exagerar um bocadinho. Mas a verdade é que há mesmo gente que tem pavor do pobre do herpes, coitadinho do bichinho. Portanto, na minha humilde opinião, o melhor seria toda a gente apanhar aquilo de uma vez e acabavam-se estas questões. E as pessoas passavam todas a beber por onde quisessem, a comer de onde entendessem e a dar beijos a quem bem lhes apetecesse. E pronto, o mundo seria um lugar bem melhor. Herpes labial? SIM! Por uma humanidade mais feliz!

domingo, 23 de setembro de 2012

Não sei se sou só eu a ter essa sensação

Lá estão outra vez os gajos da SIC a anunciar o mega prémio que vão oferecer por ocasião do aniversário da estação. Não sei porquê, mas tenho a impressão de que a SIC faz anos para aí umas dez vezes por ano. Uma pessoa distrai-se e, pumbas! Lá está outra vez a Iva não sei das quantas (a rapariga é boa todos os dias, mas tem a infelicidade de ter este nome... Realmente não se pode ter tudo) a anunciar a chegada do dia 6 de Outubro. Portanto, em breve vamos ter um dia inteiro de programação televisiva de altíssima qualidade, repleta de actuações dos mais maravilhosos artistas, tais como Nel Monteiro, José Malhoa e ainda aquele cantor que agora está na moda e cujo nome desconheço, mas que diz que até está disposto a ir às putas meninas só para não ter de dormir sozinho. E aquele refrão é de ir aos céus: "E se a casa cair deixa que caia, hoje eu vou amanhecer na gandaia". Estão a ver qual é? Eu sou super fan! Qualquer música que inclua a palavra "gandaia" faz as minhas delícias.

(Vá, e agora ide todos a correr para o telefone, que a Iva anda por aí a dizer que vai oferecer a alguém um camião cheio de ouro e que "quanto mais vezes ligar, mais hipóteses tem de ganhar!" E, já agora, alguém que arranje um nome artístico à rapariga. É que, convenhamos, a palavra "Iva" não deve soar bem a nenhum português nos tempos que correm...)



Até fui procurar o raio da música para animar o vosso dia. Sou muito vossa amiguinha.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

"Então pequenino, consegues ver aquelas letras?"

É a pergunta que um médico oftalmologista fará a uma criança diante da tabela que vos apresento:

Ao que uma criança com boa visão e já com alguma capacidade de leitura responderá "Consigo! Ali está escrito FODE!"

Por acaso esta tabela foi feita por italianos, mas se me dissessem que tinha sido feita por portugueses eu não teria dificuldade nenhuma em acreditar (os portugueses são uns brincalhões levados da breca, já se sabe). Mas, para bem da educação das nossas crianças, será que não dá para fazer uma pequena alteração naquelas que vêm para os hospitais portugueses? Sei lá, substituir ali o "E" por um "B" (por um "T" é melhor não, que também não fica a soar nada bem e o médico é capaz de ficar ofendido), ou o "F" por um "A"... É que ainda hoje vi uma destas pendurada num consultório de Pediatria de um hospital nacional e pareceu-me assim um bocadinho anti-educativo. Anda uma mãe a pôr pimenta na boca dos filhos para depois eles irem para a consulta médica dizer coisas destas. Está mal! Esta gente não liga a estes pequenos pormenores, pá! Eu devo ter realmente uma mente muito sujinha, já que foi a primeira coisa em que reparei quando lá entrei. Existem tantas tabelas deste género e foram-me logo escolher esta... Marotos! 

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Adeus, vida própria!

Minha gente, entrei em modo estágio, de maneira que é provável que a minha assiduidade blogosférica não melhore nos próximos tempos. Entre todo o trabalho do estágio em si, a tese e a preparação de um exame super importante, desconfio que este ano vou passar por várias fases ricas em tendências suicidas. Já estou aqui que não sei se corte os pulsos ou se me atire de uma ponte e isto ainda agora começou! Mas talvez não seja preciso tanto... Se me enfiar no meio dos papéis e livros que tenho para ler, talvez seja o suficiente para provocar uma asfixia ou um soterramento. É que são TONELADAS! Portanto, se eu não voltar cá, já sabem o que me aconteceu. Estou muito tentada a enfiar-me num avião que vá direitinho à Holanda para trazer de lá uns brownies carregadinhos de substâncias psicotrópicas, para me ajudarem nos momentos mais difíceis. E agora vou parar de me queixar, que já estou farta de me ouvir e vou mas é fazer qualquer coisa de útil. Mas antes, deixo-vos com uma que ouvi hoje e que achei engraçada para vocês contarem aos vossos amigos quando estiverem todos sentados numa esplanada e beber umas minis e a comer uns minuins, enquanto contemplam um belo pôr-do-sol de fim de Verão:

O que é que acontece quando se mete um tomate no microondas?
...
Trilha-se o outro.

E pronto. É isto. E agora vou fazer coisas giras, do tipo... Pesquisar artigos! Yeeey, fiesta!

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Conversas caseiras (ou como as mulheres são complicadas)

Eu: Mãe... Estive a pensar e, após um longo período de meditação, concluí que se passa algo muito injusto nesta casa.

Mãe (com ar assustado): Ai... O que é?

Eu: Então... Tu tens direito a quatro armários para guardar a tua roupa e eu só tenho um... Se puser lá a roupa de Verão e de Inverno fica tudo muito apertadinho! Preciso de mais espaço!

Mãe (a rir-se): Aaaaaah, mas isto não é assim... Eu tenho o dobro da tua idade! Acumulei o dobro da roupa ao longo dos anos!

Eu: Então devias ter apenas dois armários! Não quatro! E além disso, que raio escondes tu dentro deles? Nem sequer compras muita roupa!

(neste momento a minha mãe deve ter achado que a estava a acusar de guardar cadáveres dentro dos armários cá de casa, porque se apressou a fazer-me uma tour guiada pelos ditos cujos):

- Ai, queres saber o que guardo, queres? Então anda ver, anda! Olha, este casaco era de quando estava grávida de ti! Agora está-me grande e muito velho, mas tenho pena de o pôr fora... E este aqui era de quando tinha 25 anos! Era tão bom este casaco... Na altura custou um dinheirão! Por isso também não tenho coragem de me desfazer dele... Este aqui nunca o usei, não gosto de me ver com ele, mas está tão novo que ando a guardá-lo... Pode ser que o queira usar um dia destes. Ah, e este aqui está um bocado fora de moda, mas ainda tenho esperança que se volte a usar! E este blusão de cabedal era a minha peça de roupa favorita quando andava na faculdade! Tenho muita pena que nem tu nem a tua irmã tenham querido usá-lo... Vês como era tão magrinha?
...

Eu estava prestes a reclamar, mas depois lembrei-me que também eu guardo algumas peças apenas porque as usei em determinadas ocasiões felizes ou marcantes. Ser gaja às vezes cansa-me! Ninguém me arranja uma pilinha, por favor? Vá, não é nesse sentido, seus depravados! Mas é que me dava mesmo jeito ser homem de vez em quando. E, além disso, sempre sonhei poder fazer xixi de pé.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Deve haver coisas mais deprimentes do que estar viciada em Puzzle Bobble aos 24 anos

Eu é que agora não me estou a lembrar de nenhuma. Mas é gira, esta porra. Ainda me lembro de ter uns seis anitos e ir com a minha irmã jogar este jogo para casa do vizinho da frente, que era amigo dela e na altura deu um balúrdio por ele. Quer dizer, eu não ia jogar, porque nunca me deixavam. Mas eram esses os meus planos quando ia para lá e sempre ouvi dizer que quem não arrisca não petisca. Mas pronto, paremos de falar sobre os meus traumas de infância, se não daqui a nada estou para aqui a chorar baba e ranho e a pedir um psicoterapeuta urgentemente. O que interessa é que ultrapassei tudo isso e agora aqui estou eu, poderosíssima, a jogar Puzzle Bobble na net e completamente à pala! Ah, pois é, meus amigos! A justiça tarda, mas não falha!



(Shame on me!)

E gravar um álbum com o José Malhoa, também não?

Sou só eu que tenho reparado que as campanhas de regresso às aulas das lojas estão extremamente aliciantes? Ora vejamos, se a criancinha for comprar os caderninhos à Staples ganha a oportunidade de subir a palco com o David Carreira, mas se optar por fazê-lo no Continente, habilita-se a entrar num videoclip do Boss AC.

Perante isto só tenho a dizer que, se tivesse filhos, eles iam direitinhos comprar o material escolar ao Intermarché.

domingo, 2 de setembro de 2012

Este blogue tem muita classe! Ou então não...

Dado que há pessoas a chegar aqui ao estaminé através das palavras "com um grande enchumaço", eu acho que devia pensar seriamente em rever o conteúdo daquilo que escrevo. Ou então devia pôr uma bolinha vermelha ali ao canto. Valha-me a santa, que se a minha mãe sabe que o meu blogue é procurado por falar sobre enchumaços é bem capaz de me arrancar o computador das mãos e isso é que não pode ser! Se calhar devia fechar este blogue e começar um de poesia... Ou contos infantis... Mas isso é capaz de ser má ideia, que ainda acabo por traumatizar os putos.

(Mas onde raio é que eu falei sobre enchumaços, hein?)

Boa educação, a quanto obrigas!...

Estão a ver aquele momento em que estão em casa de alguém que vos convidou amavelmente para jantar e, quando olham para a mesa, vêem que está lá pousada uma travessa com aquela comidinha que vocês simplesmente DETESTAM? Parecendo que não, é um momento muito complicado na vida de uma pessoa! Eu, pelo menos, dou sempre por mim a pensar "então e agora, hein? Assumo que não gosto de salada de agrião, correndo o risco de parecer mal-educada, ou faço o sacrifício de a comer, correndo o risco de lançar um jacto de grego para cima do prato?". Como nenhuma destas opções me parece muito agradável, geralmente opto por tentar discretamente servir-me da restante comida à disposição, fingindo que aquela travessa do demo me escapou completamente. O chato é quando o dono da casa, de olhar implacável, nos inspecciona o prato e diz "Ooooh, então e isto, não comes? Vá lá, é muito bom!". Nestas alturas apetece-me rosnar e dizer "eu como o que me apetece, óbistes? Não mandas em mim, pimbas!". Mas como isto seria de uma enorme indelicadeza, geralmente acabo por fazer um sorrisinho amarelo e dizer "ah, claro que como, ainda não me tinha servido porque a travessa estava muito longe". Aaaaah, como era bom poder enfiar a boa educação num sítio que eu cá sei, de vez em quando...