terça-feira, 31 de julho de 2012

Hoje é dia de festa!

Ora então já passámos dos 100 posts e eu quase que deixava passar em branco esta importante marca! Sim, já sei que vocês estão a pensar "Pffff, 100 posts, grande coisa!". E eu respondo: olha que catano, se os putos na escola comemoram as lições nº 100, porque é que eu não posso comemorar o post nº 100? E foi com este pensamento que fui a correr comprar balões, serpentinas, línguas-de-sogra, gelatinas de várias cores e pastéis de nata em miniatura para fazermos aqui todos uma grande festarola... Mas acontece que hoje nasceu o meu sobrinho (o meu PRIMEIRO sobrinho) e de repente tudo o resto perdeu importância.
Hoje olhei para aquele ser em miniatura e prometi a mim mesma honrar o título de tia (e madrinha!). Quero ser amiga, quero ser companheira, quero ser protectora, quero ser conselheira. Quero ser importante na vida do filho da minha única e querida irmã.
Hoje o meu coração ficou maior, para dar espaço para mais um grande amor.
Hoje a família ganhou um novo fôlego.
Hoje, no último dia de Julho, já se fizeram planos para o Natal, Páscoa e por aí em diante.
Hoje a minha vida e a dos meus mudou. Ficou melhor. Ficou mais rica.

E ainda há quem duvide que as crianças são o melhor do mundo? Claro que são.

Quanto à nossa festa blogosférica, olhem, fica para depois, está bem? Provavelmente os pastéis já estarão um bocado fora do prazo, mas uma gastroenteritezita até dá jeito de vez em quando, para ter desculpa para faltar ao trabalho! Se não quiserem, olhem, comem só a gelatina, sim?

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Poderão as idas ao supermercado arruinar uma vida amorosa?

É a questão que vos coloco hoje. Quero que reflictam sobre isto.
(...)
Já reflectiram tudo?
Pronto, agora vou dar-vos a minha opinião sobre o tema: podem, sim senhora! E porquê? Ora, para já porque o supermercado é por excelência o local para onde vamos envergando aquela roupa velha de ir ao ginásio porque "ah e tal, vou só ali comprar um pacote de leite, é ir e vir, vou vestir esta camisola toda coçada e estas sapatilhas que já estão meias rotas e lá vou eu". Pooooois. E logo por azar aquele(a) vosso(a) colega por quem andam a suspirar há meses decidiu ir comprar comida para o cão exactamente à mesma hora e no mesmo estabelecimento. Ooooh, que grande porra. Por isso, pelo sim pelo não, vistam qualquer coisinha decente quando forem às compras. Nunca se sabe as loucuras que podem acontecer entre a secção de enlatados e o corredor do talho.
Depois porque, digam o que disserem, todos temos aquela listinha de artigos que não gostaríamos que um(a) gajo(a) giro(a) nos visse a comprar. Ninguém quer dar de caras com "aquela" pessoa especial segurando um pack de 24 rolos de papel higiénico, pois não? Eu por acaso até acho que isso só demonstra que as pessoas são limpinhas e prevenidas e portanto não querem correr o risco de terem de se limpar ao jornal, mas de qualquer forma é um produto com 0% de sensualidade. Além de que se fica sempre com aquele sentimento de profunda decepção, aquele pensamento tipo "o quê, mas esta pessoa também faz cocó? Mas eu pensava que estava perante um ser divino!". Pessoalmente, também não gostava de ser vista com um carregamento de chocolates e bolachas, porque uma mulher tem de passar a imagem de pessoa activa e preocupada com a linha (pelo menos até agarrar o gajo, depois pode assumir a sua verdadeira identidade de lontra). E obviamente que prefiro ver um homem a comprar um bom desodorizante do que um de marca roscoff. E também não ia ficar muito bem impressionada se visse um rapaz por quem tivesse um fraquinho a comprar um chá para a prisão de ventre... Seria too much information para uma relação que ainda nem tinha começado.
Como vêem, isto de fazer compras não é um mero acto do quotidiano... É uma verdadeira Ciência do Amor!

domingo, 29 de julho de 2012

Viva a cafeína!

Estava eu há bocado deitada no sofá sem fazer nada, quando uma grande soneira se apoderou de mim. Em vez de fazer aquilo que a maioria das pessoas normais faria (fechar os olhinhos e bater uma sorna) levantei-me e fui beber um café. Agora continuo deitada no sofá sem fazer nada, mas é um "fazer nada" com muito mais vigor!

Acho que finalmente me aceitei como sou

Estive a arrumar o armário e percebi que deixei de ter a pretensão de organizar a roupa por cores e texturas. Já não me importo que haja um par de calças brancas no meio das de ganga, desde que as calças estejam todas no mesmo sítio. Já não faço tanta questão de separar os casacos de malha das gabardines. Sei que se abrir a porta da direita os casacos estão todos lá e isso basta-me. Finalmente compreendi que não posso querer ser o que não sou: uma pessoa organizada. Ainda que hoje arrumasse as camisolas todas por cores, amanhã já estariam as amarelas misturadas com as azuis, não há nada a fazer. A partir de agora, o objectivo máximo de organização vai ser evitar que apareçam t-shirts na gaveta das cuecas. Se conseguir isto, vou considerar-me uma pessoa muito feliz!
E pronto, não há motivos para tristezas! Eu posso não ser o cúmulo da organização, mas sou boa em outras coisas... Não fazer nada, por exemplo, é uma coisa para a qual tenho um talento muito especial! Desde pequenina que sou assim e nem sequer preciso de fazer esforço! Nasceu comigo, pronto! É daquelas coisas que ou se tem ou não se tem! Sou uma privilegiada!

Tulicreme, meu grande traidor!

Na semana passada fui para casa da minha avó materna, que mora numa cidade com praia. Foram os primeiros dias de praia que tive este ano e, consequentemente, os primeiros em que voltei a vestir o biquíni desde o Verão passado. Ora, eu já sabia que tinha engordado 2 kilinhos nos últimos dois meses, mas tinha andado a assobiar para o lado até à hora em que voltei a vestir aquelas duas demoníacas peças de pano. E pensei "Não senhora, isto assim não pode ser!! É assim que queres ganhar o concurso Miss Barriguinha Sexy 2012? Desta maneira não chegas lá! Fecha a boca, minha avantesma!"
E pronto, comecei um regime alimentar bonitinho, com muita fruta, barras de cereais, zero gelados e zero bolas-de-berlim, acompanhado de longas caminhadas. Enfim, uma grande chatice! Mas eu aguentei firme, até para evitar que um qualquer canal televisivo abrisse a emissão com um "Notícia de última hora! Lontra dá à costa em praia portuguesa!". Era feio enganar assim os meios de comunicação. 
Até que, quando regressei a casa, feliz da vida porque de certeza que já tinha emagrecido umas 100 gramas, abri o armário da cozinha e... Foi aí que o vi. Refastelado na prateleira do meio, a olhar para mim com a maior cara de pau estava... A embalagem de Tulicreme que a minha mãe tinha comprado antes de irmos de férias. Aquele grandessíssimo filho-da-mãe estava mortinho por arruinar todos os dias de sacrifício pelos quais eu passei. Ele sabe que eu tenho um fraquinho por ele, eu até já o confessei aqui no blog, neste post. E em vez de retribuir o meu amor e se pôr a milhas da minha casa para eu conseguir cumprir o meu objectivo, não! Pôs-se ali, bem à vista, a tapar propositadamente as gelatinas, para eu não me pôr a comer essas coisas saudáveis e o escolher a ele. Que grande traidor...
Mas já resolvi o problema: acabei com ele em três tempos! Agora sim, posso prosseguir com a minha dieta em paz! E quanto a ti, Tulicreme... Vais provar o sabor da minha vingança! Vou trocar-te por Nutella e vou comê-la à colherada mesmo à tua frente! Hás-de sofrer tanto quanto me fizeste sofrer a mim. Mas para já podes dormir descansado... Infelizmente, só te posso fazer isso quando perder os tais 2 kg... Mas o dia vai chegar! Podes-te ir preparando!

sábado, 28 de julho de 2012

Pessoas que eu admiro

Todos nós temos uma listinha de pessoas que nos inspiram, não é verdade? Seja pelas suas qualidades humanas, capacidades profissionais ou pelo que quer que seja, elas motivam-nos a fazer mais e melhor e temos por elas uma verdadeira admiração. Da minha lista, constam nomes como Nelson Mandela, Zeca Afonso, Fernando Nobre (sim, eu sei que houve aquela palhaçada de ele ter ido para o PSD e tal, mas uma pessoa não se pode esquecer do percurso anterior a isso), uma data de pessoas anónimas para o público em geral e mega especiais para mim em particular e, mais recentemente, o Guilherme. E perguntam vocês "Quem é o Guilherme?" e eu respondo-vos: é o filho do José Castelo Branco. "Ora, e porque raio é que tu admiras o filho do José Castelo Branco, que deve ser um betinho de primeira?" e eu esclareço-vos: porque, meus amigos, eu conheço muita gente muito querida e carinhosa para com os pais (eu própria nem me considero má bisca enquanto filha), mas como este rapaz nunca vi ninguém! Convenhamos que ter um pai (pai? Ou mãe? Ou mais-ou-menos?) assim não deve ser nada fácil por si só, quanto mais ainda aceitar aparecer nas revistas abraçado a ele! Isto é das coisas mais amorosas que eu já vi um filho fazer por um pai. Este Guilherme deve ser uma jóia de moço! E há uns meses ainda disse numa entrevista que não se importava nada que o pai usasse saltos altos. Que mentiroso adorável. Raparigas casadoiras que me lêem, vocês fisguem-me este homem! Eu não posso porque já sou uma moça comprometida, mas se não fosse mudava-me já para Lisboa sem pensar duas vezes! O Gui é um rapaz capaz de fazer uma mulher feliz, acreditem no que vos digo. Aliás, ele parece conviver bastante com o pai, por isso já deve estar bastante habituado aos caprichos femininos. Agora vamos todas rezar para que não tenha herdado os genes do progenitor no que toca à bichite aguda, se não qualquer dia também nos aparece aí de lábios pintados e as portuguesas perdem mais um bom partido, o que era uma grande pena. Claro que nem tudo é perfeito e tem o grande inconveniente de terem de levar com o Castelo Branco como sogra, perdão, sogro, mas olhem, azarucho! Não se pode ter tudo! E com sorte ele ainda vos deixa assaltar o guarda-roupa do pai, que aposto que tem uma colecção de sapatos e bijuteria muito melhor do que a de qualquer uma de nós!


sexta-feira, 27 de julho de 2012

Homens deste país, tenho uma coisa para vos pedir

Antes de mais quero dizer que compreendo muito bem que aquela sensação de ter uma ranhoca entalada na garganta não seja nada agradável. Mas seria exigir muito de vocês pedir-vos que parem de mandar escarretas para o chão em plena rua e à luz do dia? Eu percebo que uma pessoa tenha as suas necessidades, mas eu também fico muitas vezes apertadinha para fazer chichi e nunca ninguém me viu a baixar as calças em plena via pública para fazer o servicinho ali mesmo, à vista de toda a gente! Ora, se eu consigo controlar a bexiga até alcançar um sítio apropriado para a esvaziar, estou certa de que vocês também encontrarão outros espaços agradáveis para libertarem a vossa nhenha interior. Eu confio em vocês e sei que são capazes! Palavra de honra que ainda não percebi se vocês fazem isso porque acham que não tem mal nenhum ou se consideram que tal prática vos faz parecer mais machos. Se for esse o caso, tenho a dizer-vos que não... Isso é só... Pronto, a modos que nojento. Uma javardice, estão a ver? Nem sei o que é que me causa mais fastio: se é estar a passear muito descansadinha da vida e de repente ouvir um sonoro "Raaaaaaaaaccc" seguido daquele tão característico e agradável som da cuspidela, se é avistar no meio do passeio uma poça de saliva ainda burbulhante, acompanhada daquela massa esverdeada, tão linda. A sério, vocês deviam mesmo parar de fazer isso. Até porque estudos estatísticos altamente fidedignos comprovam que 80% das mulheres que lêem este post torcem o nariz enquanto dizem "blhec!" e eu estou certa de que nenhum homem que se preze quer tal expressão de nojo dirigida a si, vinda de uma mulher. Como vêem, isso não vos dá charme nenhum. Só vos dá um ar badalhoco. Parem com isso, por favor. PAREEEEM!

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Eu às vezes acho que faço figurinhas tristes...

... Mas depois vejo a Cláudia Vieira a fazer de Lurdinhas nos Ídolos e sinto-me logo muito melhor.


(A coisa até podia ter funcionado um bocadinho melhor se ela não mandasse aqueles agudos. Parece a Cristina Ferreira, credo!)

Ser impaciente: a melhor técnica para poupar uns trocos

Hoje entrei numa loja da qual gosto muito, disposta a desgraçar-me monetariamente em troca de uns trapinhos giros. Assim que lá meto o pé vejo uma fila enoooorme na caixa. Perante isto, tinha duas opções: ou vinha embora sem pagar, ou esperava. A primeira opção pareceu-me chata, porque se algum dia inaugurar o meu registo criminal, que seja por alguma coisa com mais estilo do que surripiar umas pecitas de roupa. A segunda opção pareceu-me ainda mais chata, portanto virei costas e fui à minha vidinha. Acho que senti o meu porta-moedas a dar pulinhos de alegria dentro da carteira. Sim, é um porta-moedas cheio de personalidade.

Mas pelo menos comprei numa outra loja um biquíni que faz as minhas mamas parecerem maiores do que realmente são! Uma espécie de silicone por apenas 20€! Se não é a isto que chamam de "grandes oportunidades", não sei a que será...

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Às vezes perco a fé na humanidade

Estava eu hoje muito descansadinha da vida a apanhar sol no lombo numa praia portuguesa, com certeza, quando ouço a voz de um rapazinho a dizer "Olha, o gajo pôs a bandeira vermelha! Oh, vamos na mesma, de certeza que é só para assustar o pessoal!"

Ai, que nadador-salvador levado da breca, pensei eu. Deixa cá ver como é que está o mar, aposto que, para o rapaz ter ficado tão indignado, deve estar um laguinho!
Não estava. Estava feio, encrespado, cheio de ondas cruzadas. Quando olho para o lado, vejo que o autor da frase já não era propriamente um rapazinho como eu achava. Tinha uns 19 ou 20 aninhos, mais do que idade para ter juízo. Do auge da minha crueldade momentânea, pensei "vai, atira-te! Se te acontecer alguma coisa, só se perde um idiota". Eu juro que não sou nenhuma insensível e claro que não queria que acontecesse nada ao pobre moço, mas irritam-me estas pessoas! Nadadores-salvadores? Aaaah, são uns exagerados! Limites de velocidade? Eh pá, só servem para chatear o pessoal! Avisos de perigo nas mais variadas circunstâncias? Oh, isso é para fraquinhos, mas como eu sou o maior não me acontece nada! Pois, claro. Depois queixem-se.

E hoje o jantar vai ser criancinha grelhada na brasa!

Que se danem as palavras mágicas "se faz favor", "com licença" e "obrigado". Que se lixem as boas notas, as birras e as manhas com a comida. Quando eu tiver um filho, a primeira coisa que lhe vou ensinar e exigir é que não corra na praia quando estiver a passar por entre as toalhas das outras pessoas. Tudo o resto é bónus!

Vá, não fiquem chocados com o título do post. Eu gosto de criancinhas, a sério! São todas muito lindas e fofinhas, bilu-bilu. Menos as que me atiram areia para cima.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Os arrepiantes segredos do Cristianinho


Hoje passei por um quiosque que tinha exposta a TV 7 Dias, que esta semana tem como principal atracção os segredos do filhote do nosso craque CR7. Dando asas à minha veia de cusca, abrandei a marcha para poder ler o que dizia na capa (tudo muito discretamente, que eu não posso ser vista em público a ler as capas destas revistas, há toda uma reputação a manter). Estava sinceramente à espera de ler qualquer coisa do tipo "Escândalo! Filho de C. Ronaldo não gosta de Nestum de mel!", mas afinal não. Parece que é muito mais grave que isso: o Cristianinho, já com dois anos de existência... Só fala português! Mas como é que isto é possível?! Como é que uma criança de 24 meses só fala uma língua e, ainda por cima, a língua do país onde vive e do qual é cidadã? O mundo está realmente perdido. Cristiano Ronaldo, tu vê se te atinas e é se não queres ser acusado de negligência, que com dois anos já eu era como o gato maltês, tocava piano e falava francês. Inscreve-o no mandarim, que é a língua do futuro. Ou então ele que aprenda a língua da mãe dele, seja ela qual for. Ah, aproveita e mete-o também num curso de pintura (o gosto pela cultura deve iniciar-se precocemente) e noutro de culinária, porque é mais do que suposto uma criança de dois anos já saber fazer um fantástico strogonoff para o jantar e aposto que o teu puto nem estrelar um ovo sabe!

Sabemos que temos ar de pelintras quando...

Vamos a passear por Albufeira com o nosso namorado e reparamos que somos os únicos turistas a quem a senhora que está à porta de um restaurante todo chique não alicia para entrar. Lá estava ela, a chamar toda a gente, a mostrar a cremalheira toda, a exibir o cardápio e quando nós passamos ela olha para nós, faz um ar de hesitação e dirige-se a quem vem atrás.
Juro-vos que me apeteceu ir levantar 100 eurecos, voltar lá, abanar as notas tipo leque à frente dela e dizer "Oooolha, minha grandessíssima pindérica! Como vês eu também tinha dinheiro para ir comer cataplana de marisco e vol au vent e suflê no teu restaurante da treta, ´tás a ver? Aliás, era mesmo o que me estava a apetecer! Mas se achas que não tenho pinta suficiente para isso, vou antes ali ao McDonald's, que ao menos lá não discriminam ninguém. Mas só mesmo por isso!". Depois virava costas fazendo o cabelo esvoaçar atrás de mim (estão a ver a ideia, não estão?), empinava o nariz e começava a caminhar à top model, direitinha ao multibanco mais próximo para voltar a pôr os 100€ no sítio deles, que a vida está cara.

Pronto, não se pode dizer que a senhora não tenha faro para os clientes... De facto, ela estava coberta de razão: nós não íamos mesmo comer no restaurante dela. Enfim, prioridades! Mas caramba, quer-se dizer, uma pessoa faz um esforço para andar bem parecida e depois é isto! Cambada de elitistas!
Vá, e não fiquem invejosos, que eu não ando a passar o rabiosque por Albufeira, isto já foi no ano passado. Se bem que não me importava nadinha inha inha de estar lá neste momento...

Eeeeeissh, que preço espectacular!

Ora então vamos lá, quem nunca caiu na esparrela do "Preço fantástico: apenas 2,99€!" que atire a primeira pedra! 
Eles estão em todo o lado: no supermercado, nas lojas de electrodomésticos, pendurados nas peças de roupa... E o pior é que a malta cai no engodo, compra o artigo e ainda sai da loja toda satisfeita, a pensar "eheheh, mal posso esperar por contar a toda a gente que comprei um LCD por este preço... Isto das promoções é comigo! Papo-as a todas!". Eu falo por mim: quantas vezes não dei por mim a pensar "199€?? Que promoção do catano!", focada no número 1 e mandando passear os 9's. Depois comecei a constatar que era uma grande patinha e tentei passar a ser mais crítica em relação a isso. Tudo bem que são estratégias de Marketing, toda a gente precisa de ganhar o seu e na verdade eles não estão a enganar ninguém, o preço está lá e só cai quem quer. Mas não deixa de me irritar um bocadinho ver aqueles preços nos grandes cartazes das lojas, escritos a vermelho num fundo amarelo fluorescente como que a dizer-nos "estimado cliente, se não aproveitar esta grande promoção é porque tem caca de galinha no lugar do cérebro!". Dá uma certa vontade de lhes torcer o pipo. De os mandar pastar para o meio das vaquinhas dos Açores. De nunca mais fazer compras naquele estabelecimento. Mas depois era chato, porque na verdade todos fazem isso. Bando de artistas!

Mas fiquem sabendo que é uma coisa que me deixa completamente irritada! Ok, completamente se calhar não... Talvez só 99,9%...

segunda-feira, 23 de julho de 2012

O tempo, essa coisa tão relativa...

Dez anos é muito tempo... Em dez anos muita coisa acontece: um bebé passa a ser quase adolescente, os estilos musicais da moda alteram-se, os casamentos começam e acabam (para isso nem são precisos dez anos, três meses hoje em dia bastam), os homens feios tornam-se bonitos e, infelizmente, alguns bonitos também se tornam feios... Uma década parece uma eternidade!...

...Excepto no que toca ao intervalo entre as vacinas do tétano. Nessas circunstâncias, dez anos passam a correr.

Felizmente levei com ela (credo, isto soa tão mal) no ano passado, por isso agora só volto a passar por isso daqui a nove anitos... Que vão passar a correr, pois claro.

Não dói?? Não dói o caraças!

Coisas que me irritam solenemente

Peças de roupa que são mais trabalhadas do lado do avesso do que do lado que se vê. Uma pessoa pega numa simples camisa azul e vê que no forro ela tem florzinhas, rendinhas, botõezinhos... E eu pergunto: qual é o objectivo, se isso não se vai ver? Senhores das lojas, se eu for uma pessoa simples e quiser apenas uma camisa toda azul, vou estar pouco me lixando para se ela tem ou não tem um forro bonito, portanto só tenho a agradecer-vos se pouparem nesse tipo de "panisguices" para ela ficar mais barata e eu pagar menos por ela. Por outro lado, se eu gostar muito de rendas e florzinhas, vou querer que elas estejam no lado de fora da camisa e não no de dentro. Por favor, tenham mais atenção a isso, porque eu já estou farta de correr para peças de roupa que me parecem mesmo ter o padrão que eu estou à procura e depois... É o forro.

Até me faz lembrar aquele saudoso dia de praxe académica no qual os "Doutores" me mandaram vestir as calças do avesso e depois, ao verem o quão bonitos eram os forros dos bolsos das ditas cujas (tinham uns desenhos e eram todos coloridos... Enfim, eram mais giros do que as calças em si), me mandaram gritar "Obrigada doutores por me terem dado a oportunidade de exibir o forro das minhas calças". Caloiro sofre...

domingo, 22 de julho de 2012

E ainda dizem que os portugueses não são um povo optimista!

Desculpem lá amiguinhos, mas isso é uma total, completa e absoluta mentira! Podemos ter o fado, podemos andar todos com cara de quem anda a ser roubado (ups, e andamos mesmo!), mas somos do mais optimista que há! Não há povo que seja tão bom a tentar ver alegrias onde elas simplesmente... Não existem! Ora reparem:

Exemplo nº1: Casamento molhado é casamento abençoado.
Aposto que esta pérola foi inventada por algum convidado de um casório num dia em que chovia a potes e que, perante a noiva desgostosa, a mãe do noivo agarrada à prima Emília a chorar como se não houvesse amanhã, o pai da noiva a lamentar a fortuna gasta no copo d'água chiquíssimo numa quinta com jardins lindos de morrer (que isto de comer croquetes ao ar livre é outra pinta), decidiu inventar qualquer coisa para consolar esta gente toda. Na verdade, casamento molhado é apenas uma grande chatice. São as senhoras que escorregam nos saltos altos, é a noiva que fica com o vestido cheio de lama, são as fotos que não ficam tão bonitas. Abençoado uma ova! Mas pronto, conta a intenção.

Exemplo nº2: Sonhar com a morte é sinal de vida
É. É isso. E também é sinal que se calhar não é muito boa ideia ver filmes de terror antes de ir dormir.

Exemplo nº3: Encontraste uma aranha atrás da cama? Isso é bom, significa que vais ter sorte!
Hmm, pois, acho que não. Se calhar significa só que devias ir limpar o quarto, porque até as aranhas já estão ver nele o habitat ideal. Vassoura a postos!

Somos ou não somos uma cambada de optimistas, hein?

sábado, 21 de julho de 2012

Aaaaahh, como é bom estar de férias!...

Pois é, finalmente estou de férias! Provavelmente (e é bom que assim seja) estas serão as últimas férias de Verão verdadeiramente grandes da minha vida. Sabendo isso, estive durante toda a época de exames a sonhar com os planos de programas bestiais que ia fazer durante este mês e meio. Nos meus sonhos, eu ia à praia todos os dias. E ia combinar todos os cafés em atraso com todos os amigos que não vejo há meses. E ia fazer grandes jantaradas cá em casa, com caipirinhas e sangria fresca, que iríamos degustar para o pátio das traseiras enquanto víamos as estrelas e conversávamos sobre o sentido da vida. E ia aos saldos, onde iria sacar grandes promoções em peças absolutamente lindas, que me ficariam todas a matar. E ia tratar de começar a ler e seleccionar os artigos para a tese. E ia conduzir mais. E ia arrumar o armário e organizar a roupa por cores, tão bonitinho que ele ia ficar. Enfim, iam ser umas férias do catano!

E efectivamente ainda posso fazer isto tudo... Mas o dia de hoje, o primeiro Sábado das minhas férias, foi passado a dormir até horas tão indecentes que até tenho vergonha de escrever aqui. E depois peguei nos tais artigos da tal tese, mas o que fiz foi apenas mudá-los de sítio, da mesa de cabeceira do quarto para o sofá da sala, onde passei o resto da tarde em frente ao computador, num estado de acentuada dormência cerebral, a ver coisas sem piada. A minha pele continua tão branca como estava em Dezembro. E ainda não peguei no telemóvel para combinar qualquer coisa com os velhos amigos simplesmente porque me sinto demasiado preguiçosa para me vestir, arranjar, pegar no carro e ir viver a vida. Que coisa tão triste, estou a escrever isto e as lágrimas correm-me pela cara. Não, por acaso não correm, mas deviam, que isto é mesmo deprimente! Alguém que me mande um par de estalos, faxabor!

Mas pelo menos hoje à noite vou ver a Idade do Gelo 4. Na sessão da meia-noite, como eu gosto. E com um bocadinho de sorte ainda apanho uns raios de lua e fico com um bronzeado para lá de espectacular! Declaro oficialmente iniciadas as minhas férias de Verão!

O orgulho é uma coisa muito má!

Não, não estou prestes a dar-vos uma lição de moral. O que quero mesmo fazer é dar-vos uma lição de vida que eu aprendi quando tinha apenas quatro anos.

Tenho uma irmã mais velha que eu seis anos, quase sete. Se hoje em dia esta diferença não se nota assim tanto, quando éramos pequenas era colossal: ainda eu não sabia falar decentemente, já ela estava quase a entrar na adolescência. Isto fazia com aos meus olhos ela fosse uma espécie de heroína e tudo o que ela dizia ou fazia para mim era lei. Por outro lado, isso fazia de mim uma presa fácil para ser gozada em grande estilo.

Um belo dia estávamos as duas na sala, eu brincava e ela escrevia os convites que ia entregar aos amigos para a festa do seu 11º aniversário. Depois de os escrever, começou a colocá-los nos envelopes e a lambê-los para os fechar. Eu, que nunca tinha visto tal coisa, fiquei super intrigada a olhar. E o diálogo que se seguiu foi este:

Eu: que estás a fazer?

Irmã: A lamber estes envelopes, porque são muito bons. Sabem a morango!

Eu: A sério?!?

Irmã: Sim! Queres experimentar?

Eu nem pensei duas vezes. Corri para a mesa e atirei-me a um dos envelopes, pensando que aquilo devia ser uma espécie de "Push Pop" (aqueles chupa-chupas que estavam na moda na altura), mas em forma de papel. Qual não foi a minha decepção ao perceber que aquilo não sabia a morango coisa nenhuma, pelo menos a mim! Tinha apenas aquele sabor mauzinho de todos os envelopes. Mas se a minha irmã sentia aquele sabor, porque é que eu não havia de sentir? Era menos que ela, por acaso? Logo me apressei a dizer:

- Hmm, que bom!

Irmã: É, não é? Podes lambê-los a todos, se quiseres. Eu não me importo!

Dito isto, aquela grandessíssima sacana levantou-se da mesa para ir fazer qualquer coisa mais divertida e eu lá fiquei a lamber duas dezenas de envelopes com um sabor horrível, apenas porque não tive coragem de dar parte de fraca e dizer que aquilo sabia tanto a morango como as iscas de fígado! Já para não falar daquele pensamento infeliz que me invadia a mente: "se a ela lhe sabem a morango porque é que a mim não? Ooooh..."

E pronto. Foi assim que aprendi que o orgulho é realmente uma coisa muito má e que nos faz fazer figuras muito tristes...

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Apresento-vos a fashionista que há em mim

Aqui há dias reparei que já houve gente a chegar a este blogue através das palavras "conselhos de moda". Eu devo confessar que fiquei com dó daquelas pessoas... Porque quer-se dizer, andamos aqui todos a confiar cegamente no Google para nos responder às dúvidas mais inquietantes da nossa existência, para nos guiar por entre os meandros da internet, para nos levar às respostas que procuramos como se de um pastor se tratasse... E traz-me as pobres leitoras (suponho que sejam mulheres) aqui, em busca de dicas sobre as últimas tendências em termos de trapinhos... Google, não te ponhas a pau, não! Se continuas a ser assim tão incompetente e com a falta de emprego que por aí anda, ainda te mandam para o olho da rua! Depois não digas que não avisei.

Mas como eu sou um coração mole (e fiquei com remorsos pela decepção que certamente causei a essas pessoas), vou começar a escrever aqui no blogue uns posts (ou postas, tendo em conta o que percebo sobre o assunto talvez esse nome seja mais apropriado) sobre moda. Para iniciar este desafio em beleza, começo por vos apresentar um acessório que infelizmente ainda não conquistou muitos fans por esse mundo fora, mas eu devo confessar que tenho muita pena. Senhoras e senhores, apresento-vos o único, o fantástico, o maravilhoso, o inigualável... Guarda-chuva de cabeça!


Este maravilhoso utensílio, além de ser extremamente giro é também super útil, uma vez que uma pessoa não tem de andar a fazer malabarismos quando tem de transportar o guarda-chuva, carteira, sacos de compras e por aí em diante. Além disso tem a enorme vantagem de as cabeças de vento não se esquecerem dele em cada cantinho onde o deixam. Eu, por exemplo, só me lembro que trouxe o meu quando chego cá fora e me cai uma carga de água em cima. E isso é muito chato, porque esta coisa de comprar uma média de cinco guarda-chuvas por Inverno não dá com nada. Eu já podia ser uma pessoa rica e abastada e só não sou por causa das fortunas que gasto em guarda-chuvas. Está maaaaal!
Além disso, o facto de ser um chapéu traz imensas vantagens, sobretudo para as mulheres: dizem as boas regras da etiqueta que os chapéus fazem parte da toilette feminina e, por isso, não temos de os tirar quando entramos num edifício. Dado que este maravilhoso guarda-chuva é também um chapéu, daria imenso jeito quando uma pessoa tivesse de ir a uma aula, palestra ou acção de formação aborrecida, porque quando o sono atacasse bastava fechá-lo e como ele tapa os olhos o ambiente ficava escurinho e ideal para a bela da soneca. "Ah e tal, mas isso é injusto para os homens!". Olhem lá, vocês por acaso têm o período? Os filhos saem-vos pela pilinha? Não, pois não? Então estejam caladinhos, seus piegas!
Repare-se também na enorme versatilidade deste acessório: podemos usar os arames para pendurar missangas, fios de prata, pedrinhas... Ficava lindo, íamos todas parecer uns candeeiros gigantes (e até faz muito sentido, ou não é na cabeça que se faz luz?)

Por todos os argumentos apresentados acho que este bonito chapéu-de-chuva já merecia um lugar de destaque nas Zaras desta vida. Se por acaso houver por aí algum estilista a ler isto, pensem na minha sugestão com carinho, está bem? Isto tem futuro, a sério! Eu tenho muita fé no sucesso do guarda-chuva de cabeça.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Estimados comerciantes chineses

Venho por este meio fazer-vos uma sugestão que achei muito pertinente. Mas antes de mais quero pedir-vos para não me levarem a mal a ousadia, porque eu até sou uma fiel frequentadora das vossas superfícies comerciais, de tal forma que até cheguei a comprar um lápis preto de maquilhagem numa das vossas lojas e tudo, vejam lá a confiança que tenho em vocês! E juro, mas juro mesmo que nem sequer associei o seu uso aos três tersolhos que me apareceram nessa altura, estou em crer que foi apenas uma triste coincidência. Se deixei de o usar, foi apenas e tão só porque ele era duro como cornos e já por duas vezes ia furando o olho com aquilo. Mas mesmo assim não o deitei fora e estou certa de que o meu sobrinho o irá apreciar muito como lápis de cor. Isto em tempos de crise uma pessoa tem é de arranjar utilidade para tudo o que tem em casa.

Agora que deixei claras as minhas boas intenções, vou passar ao que interessa: queria pedir-vos, por favor, que começassem a comercializar mp3 com duas entradas para phones nas vossas lojas. Isto porque já é a terceira vez que lá vou comprar um par dos ditos e ao fim de mais ou menos três dias há sempre um dos elementos do par que deixa de funcionar. Eu devo confessar que até acho muita piada à situação, porque o phone que não dá música serve para eu me entreter a brincar aos cowboys: pego nele, giro-o no ar e depois atiro-o como se fosse apanhar o touro. É muito giro e já passei momentos muito agradáveis com esta brincadeira (sim, eu sei que pode parecer infantil, mas eu também ainda só tenho 24 aninhos). Mas depois torna-se aborrecido ter de ouvir música só por um ouvido, até porque às tantas o outro ainda decide amuar e eu já sou míope e tudo, não me posso arriscar a provocar desta forma vil os meus restantes órgãos sensoriais. Portanto, penso que a solução ideal passe mesmo por arranjar este tipo de aparelhos, para eu poder dar utilidade aos phones meios mortos, meios vivos que tenho cá em casa. Vá lá, vocês são asiáticos, isso para vocês é canja. Estou certa de que com algum esforço até me conseguiam arranjar isso já para amanhã. Até porque se assim não for vão-me obrigar a ser desleal e a trocar os vossos serviços por uma loja que venda aparelhos que realmente funcionem. E vocês não querem isso, pois não? Bem me parecia.

Ah, só para o caso de acharem a minha ideia mesmo boa e me quererem recompensar de alguma forma, apresento-me desde já totalmente disponível para receber anualmente um gorro de pai-natal ou então uma daquelas bandoletes com corninhos de rena que vocês vendem sempre pela quadra natalícia. É que todos os anos há os típicos jantares da época, com dress-code exigido, e todos os anos eu vos compro um gorro e todos os anos o perco. É certinho! No ano seguinte lá vou eu à procura do desgraçado, mas nunca sei onde é que enfiei o gajo! Se calhar sente saudades do seu país de origem e durante a noite lá vai ele, a voar rumo à China. Ou então existe em minha casa um buraco negro que suga gorros de pai-natal. E canetas. Caraças, também estou sempre a perder canetas! Não me querem oferecer algumas também? De preferência que não deixem de escrever ao fim de três dias, se puder ser...

Estão a ver? Esta sou eu! Só tenho é o fio de um phone em vez de uma corda... Ihaaah!

terça-feira, 17 de julho de 2012

Post impróprio para menores de 18 anos


A sério, senhores (ou senhoras, talvez as senhoras estejam mais interessadas em responder)... O que é isto?? 
Já ouvi duas teorias: que é uma protecção anti-quedas e que é uma banana que ele leva no bolso para combater as cãibras (devo confessar que esta é a minha favorita!)

Eu só tenho uma coisa a dizer: ainda bem que a especialidade do rapaz é o triplo salto, porque se fosse o salto em altura ia de certeza provocar situações muito constrangedoras. Ora imaginem:
- Oh Nélson, és o próximo a saltar! Toma lá a vara...
- Ah, não é preciso... Trouxe a minha de casa! 

Ou então isto é apenas um caso sério de verdadeiro amor à profissão!

segunda-feira, 16 de julho de 2012

São estas descobertas que me deixam verdadeiramente amargurada

Toda a minha vida pensei que o Roberto Leal era um cantor brasileiro que tinha tido a triste ideia de vir para Portugal. E pensava para mim "aqueles brasucas têm a mania de dizer que nós é que somos os parolos... Ainda não devem ter olhado bem para este filho da terra". Vai-se a ver e o gajo não é nada brasileiro, é português mas emigrou para lá quando era criança. Confesso que senti o meu patriotismo descer uns pontinhos.
E agora ele faz o anúncio de uns medicamentos quaisquer anti-envelhecimento. O anúncio começa com ele a dizer qualquer coisa como "quer saber o meu segredo?", com aquele sotaque abrasileirado que ele já tinha tido tempo para perder. Não, por acaso até nem quero. Mas fico contente que venhas para a televisão dizer aquilo que tem de se tomar para se ser como tu. Dá sempre jeito uma pessoa saber o que NÃO pode comprar.


Vá, eu não quero ser má, o senhor até tem um ar simpático. Pronto, tem um bocado cara de quem sofre dos ouvidos, mas quanto a isso ele não pode fazer nada, não é verdade? Agora, em relação àquele cabelo, senhores... CULPADO! Absolutamente culpado! Vá lá, Beto... A malta já sabe que tu deves ter para aí uns 60 anos, que tal começares a dar razão ao tempo e deixares de pintar o cabelo com essa cor foleira, hein? Se calhar até ficavas todo charmoso com o cabelo grisalho, já pensaste? Sim, claro que é pouco provável... Mas podias tentar! Força nisso, Robert Loyal! Tens todo o meu apoio.

Ainda sobre as Televendas (isto é fascinante!)

Aquelas cintas adelgaçantes deviam ser usadas apenas por mulheres comprometidas. Porque reparem... Uma gaja conquista o moço exibindo uma silhueta absolutamente espectacular e depois, na hora H, em vez de uma lingerie super sexy está... Uma cinta da avózinha. Depois só falta dizer "eeerrr, pois... Esqueci-me de te dizer que uso uma cinta que me empurra as banhas para dentro. Na verdade, toda eu sou pneus!"

A sério, não me parece boa ideia. É coisa para cortar totalmente o clima!

Caros senhores das Televendas

Vocês são muito engraçados, não haja dúvida! Para fazer anúncios todos bonitos e altamente explicativos sobre os vossos produtos sabem vocês ser moderninhos. Mas depois, num anúncio de um aspirador, põem o actor a dizer "está cansadA de não conseguir aspirar os cantos mais difíceis?" e noutro de uma geringonça qualquer que corta legumes pode ouvir-se "está fartA de passar a manhã, tarde e noite a cozinhar?".
Pois bem, tenho uma novidade para vocês... Txanananaaaam... Estamos no SÉCULO XXI! Os homens também aspiram, sabiam?? Têm mãozinhas e tudo! Duas, como as gajas! Incrível, não é? Vá, fechem a boquinha que entra mosca, eu sei que estas são novidades bombásticas para vocês, mas escusam de exagerar. E quanto ao cortador de legumes espectacular, sabiam que os melhores chefs do mundo até são homens e tudo? Não sabiam? Pois é, então ficam a saber. Não, não agradeçam, limitem-se a ir corrigir os vossos reclames da treta, porque sinceramente é uma coisa que me enerva. É que ainda por cima no anúncio do berbequim não põem só um homem. Põem um homem e uma mulher. Obrigada por estarem, no fundo, a admitir que que somos capazes de fazer todo o tipo de actividades, mas isso não é nada que já não soubéssemos.
Fiquem sabendo que, à custa desta brincadeira, não comprava o vosso aspirador-maravilha nem por nada! Nem que sugasse o último grão de pó do mundo! Nem que aspirasse a minha sogra (bem, espera lá, se for assim já penso duas vezes... Eu ainda não tenho sogra, mas uma pessoa tem de ser precavida e pensar no futuro!...)

domingo, 15 de julho de 2012

O melhor é estarmos todos muito caladinhos!

É sobejamente conhecida a expressão "o mundo é pequeno". No entanto, o significado de tão singela frase ganhou toda uma nova dimensão com o aparecimento do Facebook! E porquê? Porque se tornou muito comum ir ao perfil de alguém e ver que nos "amigos em comum" está aquela pessoa que conhecemos nas férias grandes do ano passado e que nunca mais voltámos a ver. E damos por nós a pensar "mas porque é que esta moça que mora em Freixo de Espada à Cinta é amiga deste meu colega de Faro? De onde é que eles se conhecem?" Isso já me aconteceu umas quantas vezes e dou sempre por mim a fazer um "rewind", para me lembrar se por acaso algum dia disse mal daquela pessoa em frente à outra (se se der o caso de não gostar muito da referida criatura). É um grande, grande problema. Claro que esse perigo sempre existiu, nunca foi uma boa ideia desatar a dizer mal do chefe só porque se pensa que ninguém ali o conhece, porque neste país (que é uma autêntica aldeia) há uma elevada probabilidade de andar por ali algures o primo do sobrinho do irmão dele e ouvir a conversa. Mas dantes uma pessoa permanecia na ignorância e não se preocupava muito com isso. Só que agora, meus amigos... Agora temos o Facebook, esse grandessíssimo sacana, a exibir-nos alegremente os "amigos em comum", como que a dizer "já falaste demais, não já, meu estupor?"

Já para não falar das amizades destruídas mesmo antes de terem começado, à custa deste problema: a pessoa conhece outra, dão-se bem, trocam nomes e números. Obviamente que a primeira coisa que se faz quando se chega a casa é... Ir procurar o perfil de Facebook! É mais importante do que o registo criminal nos dias que correm! Vai-se a ver e o nosso novo e adorável conhecido tem fotos com o seu grupo de amigos do qual faz parte aquela pindérica que nós não gramamos nem por nada. O pensamento que se segue é "O que, ele é amigo dela? Tsss, já estou a topar tudo, também deve ser um mete-nojo com a mania que é a última bolacha do pacote!"

E pronto, é assim. Facebook: a manipular vidas desde 2004 (é 2004, não é? Olhem, se não for, que se lixe! Também não há-de andar muito longe disso).

sábado, 14 de julho de 2012

O eterno dilema de Verão...

Não me apetece vestir o biquíni para ir para a praia porque estou demasiado branca...
Mas não vou deixar de estar branca se não for à praia.

Vida de gaja é difícil, porra.

Tenho uma confissão a fazer

Preparados? Aqui vai... Eu não gosto de gatos.
Não gosto, pronto! Mas antes de me lançarem pedras e de me atirarem com archotes a arder, deixem-me ao menos explicar o porquê desta minha implicância tão pessoal:
A minha vizinha tem um gato. Quer dizer, a minha vizinha devia ter um gato, porque na verdade não é bem ela que o tem... O gato é, a bem dizer, da vizinhança inteira. E eu, que toda a vida berrei, esperneei e implorei para ter um cãozinho e nunca me foi feita a vontade, vejo-me agora forçada a ter um gato que nunca quis. Se eu movesse em tribunal uma acção contra o gato da vizinha tinha imensas provas para apresentar ao advogado. Ora atentem:
- O gato da vizinha caminha em cima do nosso carro acabadinho de lavar, deixando as marcas das suas imundas adoráveis patas.
- O gato da vizinha já por mais que uma vez foi abocanhar as postas de bacalhau que a minha mãe tinha deixado a demolhar numa bacia.
- O gato da vizinha deita-se em cima das cadeiras de verga do pátio. Note-se que ele não escolhe uma qualquer, opta precisamente pela que tem um forro amarelo (e que fica, obviamente, todo badalhoco).
- O gato da vizinha faz xixi nos canteiros que a minha mãe arranja com tanto cuidado.
- O gato da vizinha não se limita a fazer apenas o seu xixi no nosso jardim ("ah e tal, os gatos são tão limpinhos!" Pois são, então não são?)
- O gato da vizinha entra-nos em casa quando apanha uma janela aberta, o que faz com que eu veja vultos a passar no corredor quando estou sozinha em casa. (Nota: mãe, se eu morrer de ataque cardíaco um dia destes não te esqueças de pedir uma indemnização à vizinha).
- Devido ao ponto mencionado acima, temos extrema dificuldade em pôr a casa a arejar... Por causa do gato da vizinha.
- O gato da vizinha faz-me fazer figuras estúpidas, porque dou por mim a medir forças com ele através de olhares maléficos. Juro que acho que até já lhe rosnei. O próximo passo e começar a ladrar-lhe.
- Pior de tudo: o gato da vizinha atirou ao chão a gaiola do meu canário e matou-o. O meu canário era lindo, chamava-se Girassol e cantava muito.

Eu até nem gosto de dramatizar: o carro lava-se de novo, o forro também, o xixi se calhar até tem propriedades nutritivas para as plantas, ninguém morreu de fome por causa de uma posta de bacalhau a menos e com as janelas fechadas não entra gato nem entram moscas, o que até é muito agradável... Mas, caramba, eu gostava mesmo daquele canário!

Por isso, gatos para mim são como jogadores de futebol: muito agradáveis à vista, mas eu não queria um para mim nem dado (o Xabi Alonso não conta, como é óbvio).

sexta-feira, 13 de julho de 2012

A Equipa do Google+ é má para a menina!

Está bem que fui eu que dei o nome ao blogue... Mas uma coisa é eu admitir que sou estúpida, outra coisa é virem os senhores da Equipa do Google+ dizer isso! Era o que mais me faltava! É que não deixa de ser desmoralizante abrir o mail e ver uma mensagem que começa por "Olá, Estupidez!". Não podiam antes escrever "Olá, estimada utilizadora"? Ou, melhor ainda "Olá cara linda"? (eu sei que os membros da equipa do Google+ nunca viram a minha cara, mas eu juro que sou linda como o sol). É só porque, pronto, estando uma pessoa num dia mau é muito triste ser-se insultada via e-mail por gente que não nos conhece de lado nenhum! Vão lá ofender a vossa tia, está bem??

As sextas-feiras 13 são mesmo dias de azar

Facto comprovado por mim. É realmente muito azar ter de passar o dia inteiro metida em casa a estudar enquanto o mundo inteiro decide escrever no Facebook coisas como "Yay, finalmente de férias!". Metam mas é as vossas férias num sítio que eu cá sei e deixem o resto do povo sossegado. E verdade seja dita, as vossas tão proclamadas férias também não devem estar a ser grande coisa, caso contrário estariam a fazer algo de verdadeiramente interessante em vez de se porem a gritar aos quatro ventos nas redes sociais que estão de férias. Larguem mas é o computador e vão apanhar solzinho nas ventas, sim? Ficam mais bronzeadinhos e bonitos e não despertam o meu mau humor. "Oh, mas está a chover!". Ora, se está a chover ide ao cinema. Aos saldos. Apanhar caracóis. Fazer o amor. O que vocês quiserem, desde que não me chateiem. "Ah e tal, mas se estás a estudar porque é que andas a espreitar o Facebook?". Shiu, caladinhos, já! Não me façam perguntas difíceis.




Senhores do Google, vocês são uns grandes brincalhões, pá!

Ontem decidi fazer brownies. Tenho desde já a dizer que ficaram muito bons e que já me posso casar e alimentar o meu marido a bolos. Mas adiante. Estava eu a dizer que ontem fiz brownies e decidi experimentar uma receita nova que vi na net. Éis uma parte da dita cuja:


Por baixo da lista dos ingredientes aparecia, como podem ver, "Anúncios Google" de produtos para emagrecer. Repito: anúncios de técnicas de emagrecimento coladinhos a uma receita de brownies de chocolate. Oh senhores do Google, vocês são malta levada da breca! Muito engraçadinhos, sim senhor! Eu não sei muito bem onde é que vocês querem chegar com isto, mas fiz várias interpretações:

a) Partem do princípio que as pessoas que vão à procura de receitas destas são todas uma cambada de badochas e, como tal, precisam deste tipo de produtos.
Obrigada, senhores do Google. Eu agradeço a preocupação, a sério. Mas se eu quiser mesmo muito emagrecer opto por aquela técnica que inventaram aqui há tempos, chamada "Fechar a boca". Dizem que resulta muito bem e que até nem sai nada caro. Aconselho a toda a gente!

b) Estão preocupadíssimos com a saúde dos vossos utilizadores e acharam que esta era uma boa forma de fazer a malta desistir da ideia dos brownies.
Tenho a dizer aos senhores do Google que esta ideia foi claramente um falhanço. Os brownies estão ali, vivinhos (ainda que por pouco tempo) e de boa saúde, num pratinho todo bonito. Eu sou uma rapariga de convicções fortes, não me demovem assim com duas tretas!

c) As marcas desses produtos estão a pagar-vos...
    - Hipótese 1: muito mal, e por isso vocês colocam estrategicamente os seus anúncios em páginas que à partida não vão ser procuradas por gente com a mania das magrezas (descobri tudo, não foi? Vamos cá negociar, quanto é que me pagam para eu não vos denunciar, hein?)
    - Hipótese 2: muito bem, e por isso vocês colocam estrategicamente os seus anúncios em páginas que à partida vão ser procuradas por gente com pouca propensão para dietas que exijam demasiado esforço, optando por esse tipo de drunfos que prometem uma perda de 20 kg em dois dias.

Estão a ver como eu sou uma moça perspicaz? Apanhei-vos! E agora com licença, que vou ali tomar um cafézinho... E comer um brownie, pois claro!

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Considerações sobre a gelatina

Deambulando por Facebooks alheios (o programa ideal para um lindo dia de sol como está hoje) descobri um artigo sobre verdades e mentiras acerca da gelatina. Como o saber não ocupa lugar, fui ler. E éis o que dele retirei:

"A gelatina previne ou reduz a celulite?"

R: "A gelatina não age diretamente na celulite. Permite que a pele tenha mais elasticidade, porém, isto terá pouca influência no aspecto e evolução da celulite".

Eu bem me parecia que isto era treta... Caso contrário, a Royal nunca teria escolhido para slogan aquela coisa da "gelatina treme, treme". Não faria sentido. Nenhum produto anti-celulítico que se preze pode ter ligações a qualquer forma do verbo "tremer".

"É mesmo feita de cascos de vacas?"

R: "A gelatina é obtida pelo processamento do colágeno protéico, que é extraído da pele, cartilagens e ossos de diversos animais."

Ok, eu reconheço que esta expressão "cascos de vacas" é assim um bocadinho forte. Mas do que eu gosto mesmo é daquela malta que diz "Ai, gelatina, que nooooojooooo! É feita com restos de animais, que crueldade, não como nada disso! E agora com licença, que tenho de ir almoçar a casa porque tenho lá um bife de vaca para fazer e se não comer hoje estraga-se". Pois...

"Pode ser aplicada directamente no cabelo?"

R: "Aplicar gelatina directamente no cabelo não produz nenhum efeito porque o cabelo não consegue absorver os nutrientes."

Então isso quer dizer que aquela coisa dos shampôs mega-ultra-nutritivos é uma peta que nos andam a espetar há anos, não quer? Ou é suposto comermos o dito cujo e eu é que nunca tinha percebido isto?

Pronto, o resto do artigo era uma seca. Resumindo: comam gelatina porque é bom e não pensem muito no resto. Menos a de maçã, essa não comprem, porque não presta. Quem vos avisa, vossa amiga é.

Ninguém merece um desgosto de amor assim

Então quer-se dizer, anda aqui uma pessoa toda esperançada e depois vai-se a ver e o Xabi Alonso é casado! Ainda por cima é gira a gaja! Ai és assim, Xabi? Andaste a dar-me paleio, cheio de lábia, a fazer-me promessas que sabias que nunca irias cumprir... E eu acreditei, feita parva! Por ti, só por ti, até era capaz de baptizar a nossa filha com nome de automóvel ou viga de construção (leia-se, Mercedes ou Pilar) e o nosso filho com nome de actor porno (Paco, Manolo, Juan ou qualquer outro nome masculino espanhol, todos me fazem lembrar os ilustres profissionais dessa área). O meu mundo desabou. Resta-me agora desejar-te as maiores felicidades e torcer para que falhes um golo decisivo no próximo jogo da tua querida selecção. De baliza aberta!

(E fica sabendo que esse cabelo assim lambidinho também não te favorece por aí além...)

Amor de mãe é...

Pegar no prato da filha (que é uma criança de apenas 24 aninhos) ao jantar e dizer "Vou arranjar o teu peixinho, que isto está cheio de espinhas!"

É por estas e por outras que estou a tardar em tornar-me uma mulher madura. E, verdade seja dita, não estou muito abalada com isso... Mas tenho perfeita noção de que isto tem de mudar, caso contrário já me estou a imaginar a virar-me para um filho meu quando ele tiver assim os seus cinco anos e a dizer-lhe "filhote, estás tão grande, já usas tão bem os talheres! Olha, já agora aproveita e descasca a laranja à mamã, está bem? Ah, e separa-me os gomos, se faz favor!"

terça-feira, 10 de julho de 2012

E hoje é dia mundial...

... Da pizza!
Confesso que começo a achar piada a esta coisa de ir à Wikipédia ver a comemoração do dia. Já me saiu a tartaruga, agora a pizza... Já dei por mim a pensar se estas datas festivas não serão invenção de algum desocupado que se divirta a ir lá escrever estas coisas para enganar o povo. E isso deu-me ideias: da próxima vez que estiver muito entediada escolho uma data ao acaso e vou lá escrever "E nesta data comemora-se o Dia Mundial do holofote!" ou "Hoje é dia de homenagearmos as paragens de autocarro!", ou ainda "A data de hoje é dedicada à batata frita, viva!".

Não que eu ache mal haver um Dia Mundial da Pizza. Nada disso, muito pelo contrário. Já agora, para quem não sabe, também há um Dia Mundial das regiões húmidas. Não percebo muito bem onde é o que o seu inventor quis chegar com isto, maaaaas...

Até podia dizer "ando a ver filmes a mais", mas por acaso é mentira

Hoje tive exame. Até aqui nada de novo, a minha vidinha há mais de um mês que não passa muito disso. Mas hoje o exame era especial, porque para além de ser o último da 1ª fase (o que significa que hoje posso finalmente ir jantar fora e apanhar uma bezana com as amigas descansar um bocadinho), também era sobre uma matéria da qual não gosto particularmente e não me sentia muito bem preparada. Quando o vigilante me passou o enunciado para as mãos, os meus olhos prenderam-se no número do meu exame: 007. De imediato pensei "oh minha nossa, isto é um presságio! 007, licença para chumbar!". Todo este pensamento acompanhado da devida banda sonora:


Não ter escrito James Bond na parte do cabeçalho que pedia o nome foi uma sorte...

domingo, 8 de julho de 2012

O dia em que descobri o significado da palavra "química"

Ou da ausência dela. E não, não é a química relativa às reacções, explosões, ácidos e bases. A outra!
Um belo dia, tinha eu os meus 15 ou 16 aninhos, um rapaz convidou-me para tomar café. E pronto, eu lá fui, que tomar cafés nunca tirou bocado a ninguém.
Cheguei ao local do encontro e aparece-me ele à frente, envergando uma daquelas camisas propositadamente engelhadas. E não, não estava engelhada por falta de ferro. Isso era mau, mas por uma vez até se perdoava. Era mesmo o tecido que era assim. Medonha! Era uma coisa que estava muito na moda naquele tempo, especialmente entre aqueles homens que gostam de ter os carros todos quitados, com um CD pendurado no espelho retrovisor e o cabelo todo lambidinho com gel. Por acaso ele nem era esse tipo de rapaz, caso contrário nunca teria aceitado tomar café com ele. Mas fui ao engano. Totalmente ao engano.
Dado que sou uma pessoa com uma certa dificuldade em disfarçar sentimentos (a minha mãe sempre me disse "filha, és tão expressiva"), devo ter ficado a olhar com ar horrorizado/surpreendido/incrédulo durante uns segundos para a dita cuja. Ele deve ter topado e tentou remediar a situação com a piada fatal: "Vendi o ferro para comprar a camisa! Ahahah!"
Minha gente, foi o fim da picada para mim. E tudo o que eventualmente pudesse ter surgido dali, naquele dia... Morreu. Paz à alma do possível romance que não chegou a nascer. Paz também à alma das camisas engelhadas, porque felizmente não voltei a ver homens a usá-las, pelo menos que me lembre. Abençoadinhos sejam!

sábado, 7 de julho de 2012

Ela é que é esperta!

Tenho a dizer que apoio totalmente a Sofia Aparício e o seu dente de ouro. E mais: devíamos todos seguir-lhe o exemplo! Eu já decidi que vou tricotar uma t-shirt de notas de 10€ e vou fazer uma peruca com fios de prata. É que da maneira que o país está, mais vale uma pessoa fazer do seu próprio corpo o seu banco pessoal. Vou também treinar-me na técnica de engolir moedas para depois as transportar no estômago, tipo correio de droga. Estou muito contente com a minha ideia! E vai dar toda uma nova dimensão à expressão "há pessoas que cagam dinheiro".

Porque há muito tempo que não se falava em comida neste blogue

Os nutricionistas estão cobertos de razão quando dão aquela dica "não vá ao supermercado quando está com fome, faça-o depois das refeições". Não é que uma pessoa deixe de comer as porcarias por causa disso, se eu tiver acabado de almoçar e não me apetecer neste exacto momento um pacote de Doritos, eventualmente vai-me apetecer daqui a duas horas e, fraca como sou, lá vou eu buscá-lo à loja. Mas se for a pé às compras das duas vezes... Minhas amigas, é o dobro do exercício! Ir e vir, ir e vir! DUAS CAMINHADAS (bem, também convém não escolherem aquele Pingo Doce que fica mesmo ao lado de casa). Uma pessoa até enfia o chocolate no bucho com menos remorsos e tudo! Posto isto, não quero ninguém a ir às compras em jejum, ouviram??

As minhas profissões de sonho #2

Esposa de jogador de futebol

O quê?? Não é profissão?! Ai não, que não é... Queria-vos ver! É que, parecendo que não, deve ser cansativo e desgastante levar com o rótulo de "burra", "oportunista" e "não faz nada da vida" a toda a hora. E além disso, deve ser difícil aturar um homem cuja capacidade intelectual anda perto da de uma couve-flor (e daí, já vi couves-flor mais inteligentes). Exige imenso esforço uma pessoa estar sempre a concentrar-se nas pernas (e, já agora, na carteira) dos ditos cujos para não mandar um berro e pedir o divórcio ao ouvir constantemente frases do calibre daquela célebre citação do Nuno Gomes "Nós somos humanos como as pessoas" ou "Clássico é clássico e vice-versa!" do saudoso Jardel. Se querem uma mais recente, temos sempre aquela do Custódio numa entrevista a seguir ao jogo com a Espanha neste Euro: "estou a falar em sentido configurado". Ai, que poetas.

Mas como eu sou uma moça exigente, não podia ser esposa de um jogador qualquer... Naaaaah... Só assinava contrato se o patrão fosse o Xabi Alonso! Aí sim, não iria haver no mundo trabalhadora mais dedicada do que eu! E nem metia férias nem nada! Estás-me a ouvir, Xabi, querido? Garanto que sou uma moça prendada e que não te irias arrepender. Ia dar-te amor e carinho e preparar-te pitéus do outro mundo. E na nossa casa (perdão, mansão) ouvir-se-ia dizer "Xabiiiiziiinhoooo! Hora da papinha! Anda comer a portuguesa, perdão, o cozido à portuguesa que fiz para ti, cariño!"

E aposto, aposto mesmo que este não manda calinadas!

(Falando a sério, o homem é mesmo um pedaço de mau caminho...)

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Querida Irina Shayk

Eu sei que nós não nos conhecemos de lado nenhum e peço-te desde já desculpa por este atrevimento de vir assim falar contigo sem mais nem menos. Permite-me que me apresente: sou uma portuguesa a quem esta coisa toda do Euro 2012 ainda não escorregou muito bem pela garganta e isso é tudo o que precisas de saber sobre mim. "O quê?", dizes tu, "ainda estás a pensar nisso? Tss, deves ter uma vidinha mesmo desinteressante". Olha, tu está-me mas é calada, que daqui a nada mando-te uma trigamilha no meio desse nariz e depois quero ver se continuas a ser tão gira. Puxa mas é uma cadeira, senta-te e ouve-me com atenção, que a conversa vai ser longa.

Quero dizer-te que, para mim, esta coisa de Portugal ter perdido contra a Espanha é culpa tua. Sim, sim, tua. Não faças esse ar de sonsa. Onde é que tu andavas enquanto o Cristianinho estava a dar o litro em campo, hein? A sério, não se percebe. Ainda por cima aquilo foi lá para os lados da tua terra-natal, podias muito bem ter ido até lá, davas um beijinho à família e ainda trazias um conjuntinho de matrioskas para ofertar à D. Dolores, que eu aposto que ela adorava ter um desses a enfeitar o móvel da entrada e só te ficava bem. Mas não, não deste um único arzinho da tua graça e claro que o rapaz se sentiu diminuído e fragilizado e uma pessoa assim não fica em condições de marcar golos, pois claro que não. Ainda por cima olhava à volta e via as gajas dos espanhóis todas lá. A Shakira não desamparou a loja, juro que até a ouvi a gritar "Piqué, hazme un hijo!". Ah, esquece, isso ele já tinha feito. Mas pronto, o que interessa é que ela estava lá e tu não. E a Carbonero (que deve perceber quase tanto de futebol como a minha avó) também andava lá sempre para trás e para a frente de microfone na mão, uma pessoa olhava e lá estava ela, só não alinhou no onze inicial porque não calhou! E o nosso menino-maravilha lá estava, sozinho e triste... Costuma-se dizer que "atrás de um grande homem está sempre uma grande mulher" mas tu não estavas atrás, nem dos lados, nem em sítio nenhum! Receio bem que não sejas a mulher certa para ele. Se era para isto, mais valia ele ter ficado com aquela espanhola que aparece mais vezes nua do que vestida, como é que ela se chama mesmo? Nereida, acho eu.

Posto isto, queria pedir-te para reconsiderares o teu comportamento para 2014, caso ainda andes com ele na altura. Ouviste, biatche? Repara que até me dei ao trabalho de te insultar com o teu sotaque, para que não tenhas dúvidas de que estou mesmo a chamar-te nomes feios. E põe-te fina, que gajas boas há muitas por aí e ele ainda te troca por um produto nacional! Por mim, por exemplo. Não, por mim não troca, podes ficar descansada. Mas só porque eu não quero, óbistes?

Espero ter sido suficientemente clara. E agora vai lá passear-te de cuecas e soutien, que é o que tu sabes fazer bem.

terça-feira, 3 de julho de 2012

Enfermeiros em saldo (qualquer dia temos dois pelo preço de um)

Este post, ao contrário do que o título possa fazer crer, é sério. Muito sério. Embora o assunto que me leve a escrevê-lo seja tão absurdo que parece piada: enfermeiros a serem pagos a 3,96€/hora. Enfermeiros. Pessoas que, numa grande parte dos casos, estudaram bastante para entrar no curso e para sair dele. Pessoas que trabalham de dia e de noite e que perdem momentos insubstituíveis em família. Pessoas que passam Natais, Páscoas e passagens-de-ano a cuidar dos doentes que têm a infelicidade de também passar estas épocas festivas num hospital.
Portugal é um país desenvolvido? Acredito cada vez menos nisso. Porque nenhum país pode ser desenvolvido quando desrespeita assim os seus cidadãos. E quando escolhe os seus profissionais de saúde (repito, de saúde) pelo preço mais baixo e não pela qualidade. Todos nós queremos um enfermeiro suficientemente habilidoso para não ter de nos picar cinco vezes antes de nos conseguir tirar sangue. Todos nós gostamos de saber que, nos nossos hospitais, há enfermeiros competentes a nível humano e científico, capazes de olhar para um doente internado e desconfiar que algo não está bem. Capazes de fazer algo por ele. Todos nós gostamos disto tudo. Mas, a partir de agora, já não podemos assumir que isto acontece. Porque a saúde dos portugueses está em liquidação total. E já nada nos é garantido.

Eu não devo ter cara de pessoa séria

Ia eu hoje no comboio regional, encantada da vida enquanto sublinhava (ou tentava sublinhar, que ninguém me mandou achar que os comboios são bons sítios para sublinhar o que quer que seja) um livro cheio de matéria interessante, quando vejo pelo canto do olho alguém a aproximar-se. Olhei e vi uma rapariga que imediatamente se dirigiu a mim: "Oi, djisscupa si tou txi atrapalhando... Máiz eu quiria sabê o qui tenho dji fazê pra ir pr'o Porto... Tenho dji mudá dji comboio?". Lá lhe expliquei que sim, que chegando a Aveiro tinha de mudar para o comboio urbano que, esse sim, ia para o Porto. Como sou uma moça solícita, ainda acrescentei que convinha ela sair depressa do comboio, porque o urbano não costuma esperar e às vezes os  passageiros têm apenas cerca de três minutos para ir de um comboio para o outro. E também lhe disse que esse comboio costuma estar estacionado à frente daquele em que seguíamos. A cachopa agradeceu, eu sorri e disse "de nada, ora essa" e fiquei intimamente muito contentinha por ter ajudado a reforçar a imagem que os estrangeiros têm de sermos um povo hospitaleiro e simpático.
Quando o comboio estava a chegar a Aveiro e começou a abrandar, todos os passageiros começaram a levantar os rabiosques para se irem embora excepto... As raparigas brasileiras. Ainda olhei para elas, como que a avisar... Nada. "Tudo bem", pensei eu. "Às tantas perguntaram ao revisor e ele disse-lhes que tinham tempo". Saí do comboio e lá estava o urbano para o Porto, prestes a arrancar e estacionado à frente do nosso, tal como lhes tinha dito. Procurei as raparigas com o olhar... Lá estavam elas, ATRÁS do comboio que nos tinha trazido, quando eu lhes tinha dito que ele ia estar À FRENTE. Resumindo e concluindo: devo ter cara de delinquente, mentirosa ou safadinha. Não há outra explicação para elas terem feito tudo exactamente ao contrário do que eu lhes disse. Ou então são só... Pronto, burrinhas, coitadinhas...

segunda-feira, 2 de julho de 2012

As minhas profissões de sonho #1

Não me interpretem mal, eu amo de paixão o curso que estou a tirar. Mas acho que dentro de todos nós, lá bem no fundinho, existem certas profissões que gostaríamos de ter se o mundo fosse um lugar idílico onde não nos tivéssemos de preocupar com ordenados, saídas profissionais e essas coisas aborrecidas.

Portanto, a minha primeira profissão de sonho ééééé...

1. Autora de quadras de manjericos: Txey, esta ia ser um espectáculo! Para já porque só trabalhava pela altura dos Santos Populares, era um forrobodó. Depois porque ia para o meio das festas vender a minha mercadoria e entre um freguês e outro (isto dito assim soa um bocado mal) de certeza que tinha tempo para ir buscar um finito/comer um febra no pão/dançar o "Aperta aperta com ela" no bailarico. Até já vou começar a treinar:

Hoje é dia de S. João
E a festa começa agora
Já me compravas esta porra
Para eu me poder ir embora

Ou

Este manjerico é especial
Sou eu mesma quem to diz
Tanto murcha se o cheirares com a mão
Como se o fizeres com o nariz

E pronto, era feliz. O negócio era capaz de não sobreviver nem dois dias, mas ia ser bem divertido enquanto durasse! 

O dicionário português necessita urgentemente de um novo vocábulo!

Ora então daqui a nada estamos em Agosto, não é verdade? E o que é que isso significa? "Praia, sol, mergulhos", dirão vocês! E não se estão a esquecer de nada?... Ora pensem lá... Então, Agosto em Portugal é igual a... Emigrantes! Emigrantes everywhere!

Não tarda nada já estão eles a encher o areal, a malta olha para o lado e lá está aquela típica família, o pai barrigudo, com o seu imponente bigode (uma pessoa nunca deve esquecer as origens!) e um cordão de ouro ao peito, o filho com um penteado à CR7 deitado em cima de uma toalha com o desenho de uma gaja nua, a filha com um enorme e colorido piercing no umbigo e a mãe a correr atrás do puto mais novo enquanto grita "Jean Pierre, Jean Pierre, viens ici que te molhas". Os emigrantes são um ícone nacional, um ex libris das nossas praias, um símbolo tuga, qual galo-de-Barcelos. Verão não é Verão sem os nossos emigras e os seus tachos de arroz de frango nos pic-nic's à beira-mar.

Mas acontece que o mundo está em constante mudança e desde que a Troika se instalou e os políticos nos mandaram emigrar, a imagem do emigrante português está também a ficar alterada. Actualmente, o típico emigrante tuga é um jovem recém-licenciado, com uma mão segurando o Curriculum Vitae e a outra a tapar o que é possível, que da maneira que isto anda não há dinheiro nem para as cuecas. E após este momento de crítica social intensa, a questão que quero focar é: como é que uma pessoa agora vai distinguir os dois tipos? É que já não vamos poder olhar para o tal senhor do cordão de ouro e dizer para o nosso amigo "eh pá, este tem mesmo pinta de emigra", porque isso já não corresponde totalmente à realidade e uma pessoa tem de se adaptar aos tempos que correm!

Por isso, sou da opinião de que urge inventar um nome/termo/expressão que permita diferi-los. Até porque esse termo "emigrantes" vai-se tornar completamente generalizado, porque isso qualquer dia somos todos. E Portugal vai deixar de ser um país para se tornar uma estância turística para virmos todos passar as férias. E eu já decidi o nome que vou dar à minha filha quando for emigrante na Suiça: Melódie Andreia. Estou já a avisar para depois não me virem cá roubar a ideia!

Claro que podíamos dizer simplesmente "emigrantes tradicionais" e "emigrantes modernos", mas isso soa-me muito aborrecido! Estão a ouvir-me, senhores da Porto Editora e companhia? Vá, comecem lá a trabalhar nisso e não me façam esperar muito, que isto agora até Agosto é um saltinho. E não venham criticar a minha ideia, que se até já quiseram pôr a palavra (palavra?) "mudasti" no dicionário e até houve petições para isso, não percebo porque é que não hão-de levar a sério o meu pedido, que é muito mais pertinente. Vá, fico à espera!

domingo, 1 de julho de 2012

Agarrados, pá!

Proooonto, Espanha... Já percebemos que vocês são bons nessa coisa de dar chutos na bola (são bons e têm uma estrela num sítio que eu cá sei, porque se o Universo fosse justo tínhamos sido nós a ganhar hoje à Itália, mas isso é outra conversa). Mas da próxima vez passem a outro e não ao mesmo, ok? Caraças, já não vos basta ser a selecção com os jogadores mais calientes, ainda ganham campeonatos três vezes seguidas?

Ide-vos mas é catar, vocês mais o vosso café aguado, o parolão do Enrique Iglésias e os vossos torrões duros como cornos.

... Mas deixem ficar cá a paella. Paella é bom.

(reparo agora que ando a falar demasiadas vezes em comida neste blogue... Quem ler deve pensar que sofro de obesidade mórbida).

Italiani batti le mani!

Ora então, vamos cá ver...

- Acho o Topo Gigio uma gracinha;
- Canelloni está no meu top 5 de comidas favoritas;
- O Roberto Benigni é dos meus actores preferidos
- A língua deles é bem capaz de ser a mais bonita do mundo;
- Adoro aquele tique que eles têm nas mãos a falar;
- Roma está no topo da minha lista de cidades a visitar, quando tiver dinheirinho para isso.

Posto isto, para o jogo de hoje à noite...Forza Italia!!! Claro que isto não tem nada a ver com o facto de o jogo ser contra Espanha, ora essa, como é que alguém pode pensar uma coisa dessas? São nuestros queridos hermanos (hermanos o caraças! Bastardos, isso sim!) e isto não tem absolutamente nada a ver com um eventual sentimento de vingança que se esteja a apoderar de mim.

(E agora a sério, italianos, por favor, dêem-lhes uma coça. Enfiem dois golaços na baliza daquele filho da mãe fantástico guarda-redes que é o Casillas. O vosso país agradece e o meu também. Estamos combinados?)


(Pesquisei no Google "Topo Gigio" e apareceu-me à frente a fronha do Pedro Granger... Está bem visto, sim senhor! Por acaso são parecidos! Um grande bem-haja a quem reparou em tal coisa!)

Não vejo séries, serei normal?

Pois é, eu pecadora me confesso. Não vejo séries, de todo. Friends para mim quer dizer "amigos" em inglês. Californication? Não sei de que se trata, mas pelo nome deve meter alguém a fornicar na Califórnia. E o Dexter, diz que mata pessoas, não é? Até sei que há uma que parece que agora está na moda: Game of Thrones. Parece que mete incestos e essas cenas. C'a nooooiiijo. Pelo nome, conheço-as a todas. Não tenho uma única amiga que não devore episódios atrás de episódios. Um episódio antes de ir dormir, um episódio no intervalo do estudo... Deve ser bom, para tanta gente gostar. Mas não me dá para aí, pronto! É um bocado como o sushi.

A única que cheguei a seguir com mais atenção foi o Dr. House, até chegar àquele ponto em que percebi a dinâmica da coisa: três diagnósticos que tinham tudo para estar certos mas estão sempre errados e um quarto que ele diagnostica com total brilhantismo, porque meteu os seus subordinados a espiar a casa do doente e descobriu que ele tinha comido carne de antílope, antílope esse que vivia em África, numa selva remota onde comeu umas plantas estranhas e raras, que tinham um veneno estranho e raro, que provocava uma doença estranha e rara. Uma situação extremamente provável. Mas claro que o Dr. House sabia disso, ele sabe tudo. Depois as pessoas vão ao hospital aqui em Portugal e dizem que o SNS não funciona bem. Pois sim. Vão-se mas é todos encher de musgo, como diria uma amiga minha.

Ah, minto. Também cheguei a ver Os Simpsons e Family Guy, mas o primeiro dá a horas estúpidas e quanto ao segundo, para além de também dar a horas estúpidas, já apanhei dois episódios em que satirizam este nosso país à beira-mar plantado. E como quem não se sente não é filho de boa gente, amuei e não voltei a ver, pronto! Não, agora a sério, não vejo porque nem sequer me lembro de tal coisa.

Posto isto, vou continuar alegremente a deixar pessoas de boca aberta quando digo que nunca vi um único episódio de How I Met Your Mother e orgulhosamente a ser o único ser do meu círculo de relações para quem Barney não é mais do que um excelente nome para baptizar um cão. E daí, talvez não seja a única. Acho que a minha mãe também não vê. Mas olhem que às tantas...