sábado, 30 de junho de 2012

O Póvoas vai à falência quando a minha dica se começar a espalhar

Alegrem-se todos os elementos do sexo feminino que lutam contra a celulite, flacidez e banhas extra! Esta noite tive a epifania da minha vida (e a noite ainda é uma criança, deixem isto andar mais um bocadinho e eu ainda tiro da cartola uma receita para acabar com o défice em 3 segundos, zás, trás!).

Ora então, o que é que sucedeu? Estando home alone, estava tranquilamente a escolher o que ia fazer para jantar, quando reparo que a minha querida mãe me tinha comprado uma farinheira. E eu, que costumava dar um rim e mais qualquer coisinha por uma, olhei para ela e senti assim um certo enjoo... Não, não estou grávida e também não tenho problemas de vesícula (tanto é que me estão a apetecer imenso croquetes neste preciso momento). Acontece que durante determinado momento da minha vida abusei um bocado de farinheira que, sendo assim uma coisa que só se deve comer para aí de meio em meio ano, eu fiz o favor de ingerir duas ou três vezes durante um mês.

Verifica-se então que eu, sem fazer o menor sacrifício em termos de contenções calóricas (muito pelo contrário) eliminei da minha vida um alimento com quase 1000 kcal! Conclusão: se querem fazer dieta, comam tudo o que gostam muito assim mesmo à bruta, como se não houvesse amanhã. Eventualmente vão enjoar e pronto, problema resolvido! Sou ou não sou um génio?

O que me está a dar mais luta é mesmo o chocolate... Ando há anos a tentar aplicar a técnica e ainda não consegui, mas sempre me disseram que desistir é para os fracos e, portanto, vou continuar a insistir. Vou enfardar chocolate até não o poder ver à frente! O dia há-de chegar! E nesse dia, minhas gente... Sem chocolate e farinheira, vou ficar uma verdadeira sereia (e nãããoooo, não me venham com aquela piadinha do "pois vais, metade mulher metade baleia", está bem?)

domingo, 24 de junho de 2012

E por falar em desodorizantes

Agora também há um que promete deixar a pele das axilas super lisinha e suave e maravilhosa após a depilação... Mas só depois de sete dias de uso. Oh senhores, assim não vão lá... É que depois de sete dias já os pêlos estão quase a nascer outra vez!...

sábado, 23 de junho de 2012

Anti-Frizz... Ou anti-banho?

Vi hoje na televisão o anúncio a um shampô qualquer (acho que é o Fructis) que promete um efeito anti-frizz durante 72 horas. O referido anúncio mostra uma menina de longos cabelos (mesmo longos, quase pela cintura) que num momento parecem um ninho de ratos e no outro (depois de usar o produto maravilha) estão lisos, mais lisos do que uma mulher sem mamas. E com um aspecto tão brilhante que uma pessoa nem sabe muito bem se aquilo é tudo fructo (trocadilho com Fructis, toparam? ahaha, sou tão engraçada) do fantástico capilúvio (verdeiro nome de shampô em língua portuguesa, para quem não sabia) ou de três dias sem passar uma única gotita de água no cabelinho. O óleo que se acumula deve ser do melhor para dar brilho. A serio, efeito anti-frizz durante três dias? Três dias sem lavar um cabelo com aquele tamanhão? Melhor que isto só mesmo os desodorizantes cujo efeito dura 48 horas...

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Só pode ser um sinal...

Quando um estudante universitário constata que:

- Os Festivais de Verão calham durante a época de exames;
- Os saldos calham durante a época de exames;
- Até a porra dos jogos do Euro calham durante a época de exames...

Se calhar devia começar a pensar que o Universo conspira para que uma pessoa simplesmente NÃO estude, não é? É uma advertência dos céus! "Não estudes, pá... Para quê? Vais para o desemprego e vais... Vais ser mal pago... Vais ser explorado... Vais conhecer o recibo verde... Larga isso e vai gozar a vida, jovem!"
É. Isto não pode ser por acaso. E, já agora, malta que organiza os festivais, já vos ocorreu que podiam fazer mais dinheirinho se agendassem a festarola para outra altura? Agosto, não? Fins de Julho, pelo menos? Não querem? Vá, pensem lá nisso com carinho...

Princípios pelos quais se rege a minha vidinha - Capítulo 3

Há pessoas que, depois de cometerem excessos alimentares, calçam as suas sapatilhas e vão dar uma corridinha, para compensar. Eu? Eu bebo uma chávena de chá verde. Opções!

domingo, 17 de junho de 2012

Eu em versão Nuno Luz (mas mais sexy)

Já sei que o assunto está batido, mas se toda a gente anda por aí a falar sobre o Euro e a Selecção porque é que eu também não posso proferir algumas eruditas palavras sobre o assunto, hein??

Então lá nos apurámos, não é verdade? É bom, é bom. O Cristiano marcou dois e passou de besta a bestial. O Nani jogou bem que se fartou mas não marcou, que estúpiiidoooo, devias ir para o banco, seu mancooooo! Incrível esta nossa capacidade tão portuguesa de fazer as pessoas passarem do 8 ao 80 e vice-versa numa questão de segundos. Pior ainda, pessoas que nos representam. Pessoas que são nossas. E os jogadores da Selecção são nossos. Jogando melhor ou pior, são nossos. Pois claro que têm a obrigação de desempenhar bem a sua função e estão a ser pagos para isso mesmo. Mas não nos fica bem enquanto nação e aos olhos do mundo estarmos sempre a pôr para baixo quem nos representa. E que o Messi é que é o melhor do mundo, o Cristiano não presta para nada. E por falar em Cristiano, como é que querem que ele jogue tão bem na Selecção como no Real Madrid? No Real ele está rodeado por um plantel de luxo. Para além de que é lá que joga a maior parte do tempo, está muito mais habituado a comunicar com os colegas de lá, está muito mais familiarizado com a sua maneira de jogar. Não se pode exigir que seja igual nos dois contextos.

Neste momento somos um país fragilizado, encolhido e humilhado e os campeonatos de futebol são uma maneira de nos afirmarmos perante a Europa, de nos destacarmos por bons motivos, para variar. É natural que agora, mais do que nunca, se deseje uma boa prestação no Euro, é uma maneira de irmos sarando algumas das feridas no nosso orgulho. Mas nem só de vitórias vive esse orgulho e se há coisa que achei bonita foi ver os adeptos irlandeses a apoiar fervorosamente a equipa no jogo contra a Espanha, quando perdiam por quatro golos. Fiquei com uma óptima impressão dos irlandeses, melhor do que aquela com que ficaria se eles tivessem ganho o jogo por cinco a zero. Respeitei muito a sua atitude, o seu patriotismo. E recorde-se que aquilo lá pelas Irlandas também não prima pelo sucesso económico, recorreram primeiro que nós ao FMI... Mas mantiveram-se firmes a apoiar a SUA selecção... Gostava mesmo muito de ver o mesmo orgulho aqui em terras lusas. Mas pronto, agora não é hora de falar em hipotéticas derrotas... 5ª feira há mais!


sábado, 16 de junho de 2012

Agora deu-me para a violência


VAI TULIIIII! Tu és lindooo! Dá-lhe com força, tu vales muito mais que esse desnaturado que só serve para rechear crepes e Ferreros Rochers!

Tu, querido Tuli, foste aquele que me acompanhou durante as tardes a ver o Um-Do-Li-Tá. Eras tu que vinhas comigo para a escola, dentro do pão que eu comia a meio da manhã (infelizmente não tantas vezes como eu gostaria, a minha mãe tinha a mania de dizer que eu não te podia comer em excesso porque me fazias mal... Que heresia, como podes tu fazer mal a alguém??).

Entretanto o tempo passou e descobri que há coisas muito melhores na vida do que pão com Tulicreme... Refiro-me, obviamente, ao Tulicreme com pão. Ou ao Tulicreme à colher. Ou à dedada, também é muito bom.

És um companheiro de infância e nunca te poderia substituir por um creme com avelãs armado em parvo.

A ti, querido Tulizinho, perdoo-te tudo. Até as cerca de 500 kcal por cada 100g.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Não percebo...

...Como é que em pleno século XXI, com carros a estacionarem sozinhos e robots a fazerem o trabalho de humanos não há por aí à venda computadores com impressora incorporada. É que isto assim não tem jeito nenhum. Eu não tenho impressora na casa onde habito durante a semana e começa a tornar-se aborrecido ter de andar sempre a correr para as reprografias com uma pen atrás para mandar imprimir trabalhos. Querida e velha máquina-de-escrever da minha infância, que saudades que tenho tuas nestas alturas... Neste aspecto há que dizer que foi um verdadeiro retrocesso!

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Não bate a bota com a perdigota

Eu sou aquela pessoa que não consegue andar de sandálias sem ter as unhas dos pés pintadas, MAS também sou aquela que rói as das mãos como se não houvesse amanhã (e não lhes ponho verniz, para quê? Ainda morro intoxicada). Mas é roer à séria, não é coisa para meninos. Peles incluídas. E até sangue, às vezes. Muitas vezes. A minha mãe é que consegue caracterizar bem esta situação por palavras. Diz ela que "Ai filha, credo, pareces uma frustrada. Tira lá os dedos da boca!"

Não faz muito sentido, eu sei. Mas no fundo isto deve ser um truque do meu subconsciente para minha auto-defesa: as pessoas prendem-se na beleza do verniz dos meus pés e esquecem-se de olhar para a vergonha que são as minhas unhas das mãos. Parece-me bem.

terça-feira, 12 de junho de 2012

As músicas dos namorados

Que atire a primeira pedra quem nunca se apropriou de uma música para fazer dela a banda sonora da sua relação amorosa. Na adolescência então, não falha! Ainda me lembro daquela altura em que a música de todos os namorados era a "Velha Infância" dos Tribalistas.
Mas ao que eu acho mesmo, mesmo piada é àqueles parzinhos que escolhem músicas bonitas que metem lá pelo meio as palavras "love", "kiss" ou "baby" e nem sequer se dão ao trabalho de ouvir decentemente a letra. Por exemplo, a Last Kiss, dos Pearl Jam, deve ter sido eleita por, pelo menos, 149238402348 casais. O que eu acho óptimo, é sempre bom pensarmos no nosso amor ao som de uma música que fala sobre uma jovem que morreu num acidente de carro enquanto o namorado conduzia. Traz boas energias!

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Frases que me irritam - Capítulo 1

"Faz-me o favor de seres feliz".

Quem nunca ouviu/foi alvo desta célebre pérola? É que faz todo o sentido virarmo-nos para alguém e dizermos tal coisa. Como se a pessoa nos fosse responder, com um grande sorriso "Aaaaah, então está bem! Eu por acaso até estava aqui a pensar seriamente em cortar os pulsos porque tenho a casa hipotecada/perdi o emprego/o meu marido deixou-me, mas se é para te fazer o favor então claro que passarei a ser muito feliz a partir de agora! A sério, mudaste a minha vida e o meu mundo, muito obrigada!"

Não pensem que estou a ser insensível, simplesmente não gosto de clichés. Há muitas maneiras de ajudar uma pessoa a ultrapassar a tristeza e ser mais feliz, podemos aconselhar, podemos acarinhar... Mas esta frase não acrescenta nada à vida de ninguém, na minha opinião. Além de que está tão batida, tão banal, que já nem quer dizer nada. É como o célebre "carpe diem" (existirá expressão mais irritante?).

E pronto, irrita-me. E que ninguém me diga isso num dia em que esteja triste, se faz favor. Se não estiver feliz, com certeza que não será porque não quero. Tenho dito!

Nota: Eu sei que a frase foi originalmente dita pelo Raúl Solnado e que comoveu o país. E eu também achei muito bonito, dito por alguém como ele e naquela fase da vida. Mas neste momento acho que está totalmente vulgarizada. Achei melhor acrescentar isto para não correr o risco de ferir susceptibilidades a alguém :)

domingo, 10 de junho de 2012

Bolas-de-berlim sem quê?!

O meu namorado acabou de me dizer que prefere as bolas-de-berlim sem creme. SEM CREME?? Mas que grande panisguice!
Que me perdoem os amantes de tal iguaria, já sei que é chiquíssimo comer isso enquanto se faz praia no Algarve, mas isso não tem jeito nenhum! Bola-de-berlim sem creme é como um Twix sem caramelo.Um Tom sem Jerry. Um Rio-de-Janeiro sem Cristo Redentor. Ou seja, não é NADA! Perde a essência! Para isso, peguem num pão e fritem-no num bocado de óleo, deve saber mais ou menos ao mesmo.

Isto que vos estou a dizer a vocês disse-lhe também a ele. E disse que ia repensar seriamente esta relação. Porque reparem, o que é que pode vir a seguir a isto? Vai dizer-me que já não gosta de futebol? Que detesta conduzir? Que o seu passatempo favorito é ver a novela da noite da SIC?

Só se safa porque o seu prato favorito continua a ser picanha com feijão preto. Não há cá sushi nem pratos gourmet. É uma coisa substancial, à homem!

Mas que se ponha fino! Estou de olho nele!

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Murphy, agora é que eu te lixei!

Com que então "quando alguma coisa puder correr mal, vai correr mal de certeza", hein?? Pfffff, mentiroso! Queres ver como não é nada assim? Então embrulha aí esta: um dos phones do meu mp3 está estragado. Hoje tinha o mp3 ligado ao computador, que por sua vez estava ligado aos phones. Dado que precisei de mudar o computador de sítio, peguei naquilo tudo e lá fui eu, mas os phones cairam pelo caminho. Como eu sou parva, em vez de os apanhar deixei-os ir a arrastar pelo corredor e um deles ficou preso na perna de uma cómoda. Quando fui apanhá-lo, a pecinha que encaixa no ouvido soltou-se do resto do fio (sim, são de muito boa qualidade). Pensei logo "oh que caraças, aposto que este era o que estava bom!". A sério, fiquei tão convencida disso que fiquei horas sem pegar no mp3, o bichinho já estava a chorar ali a um canto. Mas agora, num acto de fé, peguei nele e PIMBAS! O phone que se estragou era o que já estava estragado, passo a redundância!

Amanhã vou barrar uma torrada com manteiga e atirá-la ao chão. Aposto, mas aposto mesmo que vai cair com a parte barrada para cima! Que dizes, Murphy, querido? Aceitas o desafio ou não és homem para isso, hmm?

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Uma pessoa sabe que perdeu definitivamente a inocência da infância...

Quando liga a televisão a um Sábado de manhã, apanha desenhos animados e, para além de não lhes ligar nenhuma, ainda fica escandalizada a olhar para o ecran quando ouve uma menina a dizer a um monstro qualquer coisa como "comeste a minha amiga!". Fica uns segundos a pensar que os produtores de animação infantil são mesmo uns taradões e só depois é que se lembra que o verbo "comer" terá sido aplicado no sentido literal.

Mesmo assim, acho mal! No meu tempo os desenhos animados eram sobre os animaizinhos do bosque. Não tinham monstros que comiam meninas.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Locais onde eu (não) queria estar


Vi esta imagem e pensei "Ora sim senhora, aqui é que eu estudava bem. Isto é que ia ser um rendimento para lá de espectacular!". Mas depois pensei melhor e concluí que afinal não. Porque eu tenho um sério problema com água (água que dê para nadar, entenda-se), sobretudo se for do mar. A piscinas não acho tanta piada, sempre me pareceram demasiados rabos e demasiada gente a escarrar para um tanque só. Sim, eu sei que tem filtros e renovação da água e cenas. Mas nada se compara ao mar e muito menos a um mar como este! Portanto, rendimento, o caraças! Ia ser uma verdadeira tortura, ia logo dar um mergulho e aproveitava e afogava também as folhas. Ups, eu queria tanto estudar, que caramba pá, mas foi um acidente, veio uma rajada de vento e levou-as e elas cairam à água, ooooohhh!
Portanto, mal por mal, mais vale ficar por aqui na minha secretária caótica, em frente à janela com vista para um prédio em remodelação e com a cama atrás de mim à espera que alguém a faça. E depois dos exames, esses grandessíssimos castradores de vidas, vou dar todo o uso possível e imaginário às minhas guelras (sim, porque eu devo ter umas guelras por aqui algures). E aquela pele seca que não desaparece enquanto eu não me barrar com um monte de creme hidratante afinal não é pele seca nenhuma... São mas é escamas! Está desvendado mais um mistério da minha vida!

domingo, 3 de junho de 2012

Quis saber quem sou, o que faço aqui e, já agora, de que cor é o meu cabelo

Invejo aquelas pessoas que dizem coisas como:

"Gosto de ter os olhos azuis porque ficam bem com o meu cabelo preto".
"Não, não é pintado, eu sou mesmo ruiva".
"Estou farta de ter o cabelo castanho, vou fazer umas madeixas azuis para dar uma corzinha a isto".

E invejo-as porquê? Não, não é por causa dos olhos azuis da que tem cabelo preto. Nem porque a outra é ruiva natural. E não, também não quero fazer madeixas azuis (e daí, quem sabe, um dia destes...). É simplesmente porque as pessoas que dizem este tipo de coisas podem gritar a alto e bom som a cor do seu cabelo sem que alguém lhes salte logo em cima: "o quêêê?? O teu cabelo não é nada dessa cor, mimimimi!". Porque eu tenho aquela cor de cabelo ali entre o loiro escuro/castanho claro que faz com que a malta não chegue a acordo. Há pessoas para as quais sou indubitavelmente loira e que inclusivamente me dirigem as famosas piadas de loiras (how funny!). Há outras para quem eu só sou loira se estiver metida no meio de uma tribo de nativos da Somália. E há ainda as outras, mais filosóficas, perfeccionistas e rigorosas, quem dizem "Aaaaah, és loira tendo em conta aquilo a que estamos habituados em Portugal... Mas se fores para a Suécia já não és". É o chamado cabelo internacional (se não é, passa a ser!). Portanto, não sei que diga, não sei que faça. Vou passar a dizer que tenho o cabelo cor de mel. Só que desconfio que isto vai soar muito mal! "Ah e tal, porque eu tenho o cabelo cor de meeeeel...". Já estou a imaginar a cara das pessoas à volta, a revirar os olhos e a pensar "pfffff, manienta!". Era o que eu faria. Mas tentem perceber o meu dilema... Quando era adolescente nem sequer podia responder decentemente àqueles inquéritos da revista Bravo que decidiam coisas importantes sobre o nosso futuro, tais como "Qual o nome do homem da tua vida?" ou "Que tipo de amiga és tu?", porque havia sempre, mas mesmo sempre um espacinho para escrever a cor do cabelo. E eu nunca sabia o que pôr! E isso pode ter levado a resultados falaciosos e agora toda a minha vida pode ser um tremendo erro, percebem?? Eu tenho traumas!

sábado, 2 de junho de 2012

Sobre o meu jantar de hoje

Grelhei salmão. Pus o salmão no prato. Cortei um pedaço. Constatei que ainda estava cru no meio.
1º pensamento: "Que se lixe, os japoneses também comem isto assim e não lhes faz mal".
2º pensamento: "Mas espera lá... Eu odeio sushi".
3º pensamento: "Vou pôr isto a grelhar mais um bocado".
4º pensamento: "Oh, não me apetece. Azarucho, vai mesmo assim!"

E comi. E estava bom. Vai-se a ver e afinal tenho tudo para vir a ser uma grande apreciadora de sushi! Se calhar tenho é andado a ir aos sítios errados. Ah, esta é também a prova de que a preguiça não é um defeito, mas sim um instinto essencial à sobrevivência! Uma pessoa preguiçosa está preparada para comer aquilo que lhe aparecer à frente, mesmo que não goste! Antes isso do que levantar o rabiosque do sofá...

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Eu também sei dar conselhos de moda... E são dos bons!

Ouvi dizer por aí que uma determinada revista de gajas tem este mês um artigo sobre o que vestir para cada um dos festivais de Verão. Minhas queridas amigas, a menos que tenham interesse num outro qualquer artigo da referida revista, vocês pelo amor da santa não me vão a correr dar cerca de 3€ para comprar a dita cuja! 3€ dá para uma caipirinha, minha gente!! Vamos lá a definir prioridades! E aquilo que vocês querem saber eu digo-vos de forma totalmente gratuita (isto já nem é um blog, é quase a Santa Casa, mas pronto): Para um festival de Verão, seja ele qual for, vocês devem vestir... Suspense, rufar de tambores... Uns calções, uma t-shirt e umas sapatilhas!! Levem também um casaquito para a noite (ou então não, porque a voz de uma mulher constipada tem sempre o seu "quê" de sensual). Se tiverem intenções de desencantar por lá um gajo bom que vos empreste uma sweat das dele, então podem esquecer a parte do casaco. Ah, e com o dinheiro que pouparam na compra da revista podem até comprar um anelito ou uma pulseirinha, para dar um ar mais trendy ao conjunto. Ou então, olhem, gastem em finos. Ou num cachorro quente. Já pensaram, um belo de um hot-dog antes de recolherem à vossa casinha? Bem bom, hmm? Aproveitem e não digam que não sou vossa amiguinha!

Biquínis: os bodes expiatórios de (quase) todas as mulheres

É sempre a mesma coisa, de cada vez que vou a uma loja para comprar um biquíni. Foge-me a atenção para um e olho para ele com ar desconfiado, a medo, como se de um perigoso inimigo se tratasse, enquanto penso "espero que não me faça muito gorda...". Ora, a bem dizer, isto é estúpido. Porque se há peça de roupa sincera e honesta, é o biquíni. Não mente, não finge, mostra apenas aquilo que há para mostrar. Mas, como em tudo na vida, quem se lixa é o mexilhão e de nada lhe serve ter este bom carácter, porque acaba sempre por levar com as culpas. "Credo, este biquíni faz-me parecer uma baleia!". Pois claro, é o biquíni. Não é a celulite a acusar a falta de caminhadas. Não são os vestígios de incontáveis pacotes de Oreo enfiados no bucho. É o biquíni, esse grande filho da mãe, ingrato, anda uma pessoa a dar tanto dinheiro por ele para ele depois nos fazer destas coisas.

O que me reconforta é saber que não sou a única a ter estes pensamentos. E pronto, mais vale culpar a malfadada peça de vestuário, afinal de contas só temos de conviver com ela durante uns dois/três meses por ano... Connosco próprias temos de levar o ano inteiro, pelo que me parece muito mais cómodo e inteligente centrar o ódio naquelas duas pecitas de pano. "A culpa é do biquíni, que me aperta a barriga e faz saltar o pneu", vamos nós continuar a dizer, enquanto seguramos nas mãos uma enorme taça de gelado. E ir correr? Até ia, mas está muito calor. Amanhã, pode ser?