sábado, 28 de abril de 2012

Queridas pessoas que costumam votar naquela coisa das nomeações para os Globos de Ouro da Sic:

Por favor, por favorziiiiiinho, não votem no Ângelo Rodrigues para vencedor do "Prémio Revelação" desta edição, pode ser? Eu juro que não se trata de implicância com o rapaz, até gosto muito de ver que ele é, por assim dizer, muito saudável. Mas, e tendo em conta que o gaiato agora virou cantor, tenho duas fortes razões para vos fazer este pedido:

1. Podem levar o moço ao engano, fazendo-o acreditar que canta muito bem, que tem umas musicas mesmo boas e que foi uma grande aposta ter-se lançado na carreira musical. Quando qualquer pessoa com dois ouvidos funcionais sabe perfeitamente que ele devia era ter estado quieto.

2. Podem estar a incentivar outros rapazitos que até fazem um bom trabalho enquanto actores a cometer o mesmo erro, ou seja, deitar por terra a imagem bonita, digna e credível que até estão a conseguir dar de si próprios para se tornarem... Como dizer isto de forma a não ferir a susceptibilidade das fans... Parolos, é isso.

Como vêem, não é por mim que peço isto. Estou praticamente a fazer serviço público!

De nada.

Planos para o futuro

Já ando a treinar aquilo que vou dizer quando, no auge da minha fama e sucesso, for convidada para aquele programa de entrevistas do Daniel Oliveira. Naquela parte em que eles desbobinam o que gostam e não gostam, eu vou de certeza dizer "Não gosto de panelas de pressão". Metem-me medo, pronto! Que hei-de fazer? Aquela chiadeira, aquela geringonça lá em cima a girar de forma creepy... Estou sempre à espera que aquilo rebente e leve a cozinha pelos ares. Talvez porque um dia alguém decidiu dizer-me "nunca mexas na panela de pressão quando ela estiver a funcionar, porque aquilo é uma espécie de bomba". A sério, não arranjavam mesmo outra maneira de me explicar as coisas?

Agora só me falta decidir em que parte é que vou puxar da lágrima...

(Ah, também vou dizer que não gosto de sopa de agrião. Blheeeerg!)

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Frustrações clubísticas

Não tenho moral para censurar aquela malta que se auto-mutila por prazer. Afinal de contas, eu sou do Sporting.


(Agora a sério, estou muito orgulhosa do meu Sportingzinho. Meias-finais já foi muito bom. Coisas mai' lindas).

Princípios pelos quais se rege a minha vidinha - Capítulo 1

Não uso calças de cintura baixa. O meu rego é lindo e perfeitinho, que é. Mas eu é que escolho quem mo pode ver.

"Ele é simpático, mas só para quem conhece bem..."

A crise não nos larga e as carteiras estão cada vez mais vazias, é um facto. Os problemas são muitos e o dinheiro não chega nem para o seguro do carro, quanto mais para ir laurear a pevide nas férias. Qualquer dia até temos de pagar para usufruir de uns minutinhos sentados ao sol num banco de um jardim público. Resumindo, temos todos os motivos para andarmos por aí com cara de Kristen Stewart. Mas há duas coisinhas que têm tanto de simples como de maravilhosas e que são (por enquanto, pelo menos) completamente gratuitas. São elas: cumprimentar e sorrir.
E se há coisa que eu não entendo é como é que é possível a vizinha de baixo, com quem nos cruzamos todos os dias, mesmo que nunca tenhamos trocado muitas palavras, passar por nós nas escadas do prédio e não dizer nem "ai" nem "ui". Ou aquele colega de curso cujo nome nem sabemos bem mas ao pé de quem até já nos sentámos numa ou outra aula se cruzar connosco nos corredores da faculdade e fingir que não nos vê. Ou aquelas pessoas que entram num edifício público e passam pela senhora da limpeza sem sequer se dignarem a lançar um "bom dia". Para além de ser muito feio, é triste. Porque se temos de partilhar o mesmo espaço com tantas pessoas todos os dias, podíamos pelo menos tentar fazer disso uma experiência mais agradável para todos.
E é aqui que entra o famoso "ele é simpático, mas só para quem conhece bem". É uma frase que me irrita, que faz com que se me ericem os pêlos (é isso e beijinhos no pescoço) e que provoca o nascimento de um Íncrivel Hulk dentro de mim. É que realmente é muito bonito e louvável tratar bem os amigos... Mas outra coisa não seria de esperar, certo? Sermos amáveis para os nossos amigos, colegas mais chegados, familiares e afins só prova que não temos nenhum problema grave de ordem psicossocial. Não é nada de extraordinário tratarmos bem aqueles que nos são queridos e próximos, o contrário é que seria estranho. Bonito, bonito (não, não são os tomates a bater no p***), é saber sorrir à senhora do bar que nos serve o café. É dizer "olá, como estás?" à rapariga que é amiga de uma amiga nossa e que até já nos foi apresentada há uns meses, ainda que não a tenhamos visto desde então. É dizer "bom dia" às pessoas que, de tanto as vermos, já fazem parte do nosso quotidiano. Esta é, para mim, a verdadeira definição de simpatia. Não quer isto dizer que agora vamos todos andar por aí a sorrir para o mundo como se tivéssemos fumado umas cenas fixes antes do pequeno-almoço, incentivando os povo a unir as mãos, cantando o "Kumbaya"... Mas era de valor tornarmos o mundo um lugar mais simpático (e mais educado, já que a simpatia anda, em parte, de mãos dadas com a boa-educação). Claro que existem pessoas tímidas e distraídas e ninguém quer andar por aí a sorrir e acenar para depois não ser correspondido e ter de fazer aquela triste cena de fingir que se ia mexer no cabelo... Mas vale a pena tentar. Eu acho.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Letras musicais duvidosas - Capítulo 1

Há um rapazito, de seu nome Pablo Alborán, que agora anda muito na berra e que até tem umas canções bonitinhas, tem sim senhor. Ainda por cima o jovem nem é nada de se deitar fora, como podem constatar no vídeo abaixo. Tem um sorriso com o qual me convenceria a levantar-me a meio da noite para lhe fazer uma sandocha, se me pedisse muito. Mas adiante. Uma amiga minha (com ouvido apurado para este tipo de promiscuidades, eu juro que nem tinha reparado) chamou-me a atenção para o seguinte excerto da música:

"Enseña tus heridas e así la curará
Que sepa el mundo entero
Que tu voz gurda un secreto
No menciones tu nombre en el firmamento
Se mueren de celos
Tus ojos son destellos
Tu garganta es un misterio"

Ai! Então, oh Pablito?! Como é que estamos? "A tua garganta é um mistério"? Mistério esse que queres desvendar, é isso? E na próxima música, o que é que nos espera? Vais-nos contar como é que pretendes desvendar o dito mistério, não? Não basta cantar bem, jovem! Tens de manter um certo nível, e é se queres continuar a vender em terras lusas. Somos umas donzelas sensíveis, sim?


sábado, 21 de abril de 2012

Coisas que vou morrer sem saber - Capítulo 1

Qual é a sensação de ter mamas grandes. Isto partindo do princípio que não me vou pôr a gastar dinheiro com silicones. Nada contra, acho que o silicone é um adereço tão legítimo como o lápis preto para os olhos ou baton para os lábios. Mas, sei lá... Acho que não me ia sentir muito bem quando um qualquer marmanjo (ou marmanja, que este blog é contra a discriminação) se virasse e dissesse "Eh pah, garina, mas c'a ganda par que tu tens!" (nota: imaginar o autor do piropo com uma unha tamanho XXL no dedo mindinho e rodando habilidosamente um palito na boca). Ia sempre sentir-me a enganar a malta, pensando "eeerrr, pois... Isto não é beeeem meu...". Teria aquela sensação de estar, por assim dizer, a burlar o consumidor e a DECO já tem muito que fazer, não precisam de mais queixas em cima da secretária. Eu admito que isto seja uma filosofia de vida um bocado estúpida, mas também não foi à toa que baptizei o blogue assim e portanto não me sinto mal, porque eu avisei. Mas adiante. Isto de ter mamas pequenas é um factor de exclusão social tão valorizável como qualquer outro. Senão vejamos:

- Nunca vou poder dizer com ar extremamente consternado o quão desconfortável é fazer desporto sem estar a usar um bom soutien (mas também nunca me hão-de ver a dar balúrdios por um soutien desses, pimbas!.. Até porque desporto não é uma cena que me assista muito).

- Nunca me vou poder queixar do quão violada me sinto perante os rebarbados que olham com ar esfomeado para o meu decote (quando muito, olham com ar de gozo. Ou de pena. Snif!).

 Não me vou pôr a pensar em mais argumentos, se não fico deprimida e ainda me dá para criar a AAMCMP (Associação de Apoio à Mulher Com Mamas Pequenas). Seria uma bonita obra de acção social, mas também era coisa para me dar trabalho e, como tal, dispenso. Amanhem-se! Eu também já vivo com mamas pequenas há quase 24 anos e tenho-me aguentado estoicamente!


Aviso à navegação

Este blogue não é a favor nem contra o novo acordo ortográfico. Mas não o segue. Porque não.